quinta-feira, 19 de novembro de 2009

‘Criatura’ assustou família na Passagem da Conceição




Diário de Cuiabá, 17 de novembro de 1996.

Da redação – Diário de Cuiabá

A comunidade da Passagem da Conceição, a 4 km da Rodovia dos Imigrantes, viveu um estranho episódio, há cerca de três anos, que ainda hoje guarda seu mistério. Em duas noites, os moradores de quatro casas foram acordados por uma criatura que urrava e socava portas, janelas e levava terror para animais de criação.

A dona-de-casa Edite da Silva Fortes, de 72 anos, a dona “Sinharinha”, não garante que era um lobisomem porque não viu, mas dificilmente vai esquecer o que ocorreu. Ela dormia na casa – uma antiga parada de cavaleiros, que compravam mantimentos antes de atravessar o Rio Cuiabá – com um sobrinho e outros três parentes, quando foi acordada pelo latido frenético dos cachorros da comunidade. Eram mais de 10, cercando a “coisa”, que passou a arremeter contra a porta.

“Parecia um tronco de árvore batendo, de tão forte. Tremia até os umbrais da porta (de madeira grossa)”, lembra dona Sinharinha. Seu sobrinho não conseguiu abrir a janela, para ver do que tratava, porque ela estava atravancada com caixas de cerveja. Os murros na porta e os latidos de cães demoraram pelo menos 10 minutos, segundo Sinharinha, até que o animal pulou para o quintal da casa, de onde as vacas saíram e disparada.

No outro dia, Sinharinha encontrou poças de sangue e sinais de arranhões perto da porta – não sabe se dos cachorros, ou do próprio ‘animal’. A criatura atacou outras casas na comunidade, sempre esmurrando as portas e seguida pelos cachorros. “Ninguém entendia porque ela não fugia para o mato, em vez de tentar entrar nas casas”, lembra. Depois disso, nunca mais a comunidade teve outro sobressalto.

Sinharinha também presenciou outra ocorrência inexplicada na Passagem da Conceição. Há mais de 60 anos, ainda garota, ela se recorda de uma “chuva” de pedras em uma casa vizinha. “A gente via as pedras caindo mas não sabia da onde”, relembra. A família mudou-se do local e nunca mais o fenômeno voltou a ocorrer. 

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‘Criatura’ assustou família na Passagem da Conceição




Diário de Cuiabá, 17 de novembro de 1996.

Da redação – Diário de Cuiabá

A comunidade da Passagem da Conceição, a 4 km da Rodovia dos Imigrantes, viveu um estranho episódio, há cerca de três anos, que ainda hoje guarda seu mistério. Em duas noites, os moradores de quatro casas foram acordados por uma criatura que urrava e socava portas, janelas e levava terror para animais de criação.

A dona-de-casa Edite da Silva Fortes, de 72 anos, a dona “Sinharinha”, não garante que era um lobisomem porque não viu, mas dificilmente vai esquecer o que ocorreu. Ela dormia na casa – uma antiga parada de cavaleiros, que compravam mantimentos antes de atravessar o Rio Cuiabá – com um sobrinho e outros três parentes, quando foi acordada pelo latido frenético dos cachorros da comunidade. Eram mais de 10, cercando a “coisa”, que passou a arremeter contra a porta.

“Parecia um tronco de árvore batendo, de tão forte. Tremia até os umbrais da porta (de madeira grossa)”, lembra dona Sinharinha. Seu sobrinho não conseguiu abrir a janela, para ver do que tratava, porque ela estava atravancada com caixas de cerveja. Os murros na porta e os latidos de cães demoraram pelo menos 10 minutos, segundo Sinharinha, até que o animal pulou para o quintal da casa, de onde as vacas saíram e disparada.

No outro dia, Sinharinha encontrou poças de sangue e sinais de arranhões perto da porta – não sabe se dos cachorros, ou do próprio ‘animal’. A criatura atacou outras casas na comunidade, sempre esmurrando as portas e seguida pelos cachorros. “Ninguém entendia porque ela não fugia para o mato, em vez de tentar entrar nas casas”, lembra. Depois disso, nunca mais a comunidade teve outro sobressalto.

Sinharinha também presenciou outra ocorrência inexplicada na Passagem da Conceição. Há mais de 60 anos, ainda garota, ela se recorda de uma “chuva” de pedras em uma casa vizinha. “A gente via as pedras caindo mas não sabia da onde”, relembra. A família mudou-se do local e nunca mais o fenômeno voltou a ocorrer. 

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