10 de Março de 2011, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
. Diego Direne fotografou na noite de 10 de Março de um apartamento na avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), duas luzes que cruzaram o céu na região.
. Diego Direne fotografou na noite de 10 de Março de um apartamento na avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), duas luzes que cruzaram o céu na região.
A testemunha afirmou que estava no apartamento por volta da meia-noite, quando se apercebeu de uma forte luminosidade que vinha do exterior. Então pôde constatar que se tratava de duas luzes que se moviam sobre os prédios e estavam voando em direcção ao Bairro Coxipó. "Achei que fosse um avião, mas outra luz surgiu devagar, ficou parada também, e depois de 3 minutos a mais baixa voltou para a parte detrás do prédio e não a vi mais. A outra foi desaparecendo por entre as nuvens que se formaram naquele momento, elas não piscavam e não faziam barulho. Não entendi nada...", afirmou Direne. Logo de seguida começou a chover e as luzes não puderam ser mais vistas.
No registo fotográfico vê-se na primeira imagem a primeira luz ao lado de um prédio, e na sequência da segunda imagem vê-se as duas luzes observadas pela testemunha.
Segundo o astrónomo amador Eduardo Baldaci, levantou algumas possibilidades para o avistamento e descartou outras. Segundo ele, naquela noite e horário só haveria um planeta brilhante: Saturno. Além disso, a estrela Sírius também estaria visível no céu. " A máquina não regista outras estrelas ao fundo e uma máquina digital, para registar um corpo celeste, precisa ficar com o obturador muito tempo aberto, o que não ocorre nesta foto", explicou Baldaci, ressaltando que nesse caso haveria sinais de super exposição, como rastos de estrela em excesso de luz. Desta forma, Baldaci afirmou que a luz registada pela câmara não é um corpo celeste nem um fenómeno celeste, como um meteorito. A hipótese de um avião também foi descartada pelo astrónomo. "Aviões não voam tão próximo, pois há risco de colisão. São duas luzes!" Para ele, a possibilidade mais provável é que tenham sido helicópteros. "Se não houver esta confirmação, então podemos dizer que talvez sejam objectos voadores não identificados", concluiu o astrónomo amador.
Douglas Gonçalves
Editor Ampup
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