quarta-feira, 28 de outubro de 2009

UFO filmado em Chapada dos Guimarães – MT

Os acontecimentos ufológicos mato-grossense têm despertado especial atenção da população nas últimas semanas, inúmeros testemunhos têm surgido nos últimos dias, principalmente na enigmática cidade de Chapada dos Guimarães (há 65 km da capital – Cuiabá – MT).

Muitos relatos têm chegado às correspondências de e-mail da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), retratando depoimento de UFOs nos céus da cidade de Chapada dos Guimarães – MT. Não é novidade que acontecimentos de ÓVNIS são rotina nos vilarejos da região, porém isso tem aumentado e ratificado pelos testemunhos de algumas dezenas de pessoas.

A AMPUP está em alerta e preparando equipe para pesquisar a região, especialmente nas localidades de maior índice de relatos, na expectativa de registrar alguma ocorrência.

Além das impressionantes belezas e os enigmáticos mistérios que a região oferece; a cidade também cativa à curiosidade do turismo ufológico, onde alguns têm a sorte de registrar algumas filmagens de tirar o fôlego sobre estranhos objetos voadores não identificados.

No início do mês de outubro de 2009 foi noticiado na mídia mais uma filmagem de OVNIS dentre tantas já registradas na região, que pode ser conferida no video
abaixo:


A mesma filmagem e o testemunho em depoimento também pode ser conferidas no link:

http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?n=467213&p=2&Tipo=

A AMPUP está à disposição para obter maiores informações, assim como, auxiliar no esclarecimento de dúvidas sobre a ufologia mato-grossense.

E-mail para contato: ataide_ferreira@yahoo.com.br


Texto:
Ataide Ferreira, presidente da AMPUP, consultor da Revisa UFO.



terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em 2008, Mato Grosso perdeu um grande admirador e colaborador da Ufologia: Valdon Varjão, autor do polêmico projeto denominado “DISCOPORTO” – “aeroporto para disco-voador”.

Por: Ataíde Ferreira da Silva Neto


A Ufologia perdeu recentemente um dos primeiros protagonista em estimular a população mundial ao interesse pelo Turismo Ufológico, especificamente para com o Brasil, na exuberante cidade de Barra do Garças – MT (516 km de Cuiabá).


Faleceu, às 14 horas do dia 3 de fevereiro, no Hospital Santa Rosa de Cuiabá, aos 84 anos, o ex-prefeito Valdon Varjão. Desta forma, o estado de Mato Grosso perdeu um ilustre homem, com uma grade curricular admirável: empresário, historiador e ex-prefeito de Barra do Garças (por duas vezes), escreveu 28 livros retratando a história de Barra do Garças e do Vale do Araguaia.


Valdon Varjão ganhou notoriedade pela elaboração do polêmico projeto “Discoporto”, idéia aceita pelo congresso, justamente levando em conta o afamado acervo de relatos sobre o tema na região, porém o intuito era divulgar a cidade e atrair turistas, nada para além disso.


A dedicação de Valdo Varjão sempre foi a política e, especialmente, o povo barra-garcense e suas histórias. Além de inúmeras bem feitorias realizadas pelo ex-prefeito em prol a cidade, Varjão não deixava de sinalizar o seu interesse pela Ufologia, adquirindo e colecionando um grande arquivo de fotos e histórias ufológicas, tanto relatadas, pela região.


Motivo que o encorajou a arriscar o inusitado projeto de “aeroporto para disco voador”, uma idéia de impacto e polêmica, justamente visando afamar a “misteriosa” cidade de Barra do Garças, que retém um grande rosário de estranhas histórias, lendas, mitos, em especial, a Ufologia.


A rotina dos relatos Ufológicos pela região foi o alicerce para a aprovação do projeto, assim, Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida pela original idéia de abrigar um aeroporto para disco voadores, que tempos depois seria imitado por outros prefeitos e, até mesmo, por outros países.


Embora ressentido com as gozações que enfrentou, razão pela qual passou a ser mais cauteloso em relação ao polêmico projeto; Varjão alcançou seu objetivo. “A idéia não era exatamente atrair disco voadores para Barra do Garças, mas sim turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou o ex-prefeito, num de seus desabafos.


O polêmico projeto foi destinado ao Parque Estadual da Serra Azul, uma protegida reserva ambiental quase que ao lado da Serra do Roncador, nas proximidades da cidade, local repleto de inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios arqueológicos e palenteológicos e um mirante com a estátua do Cristo Redentor, num ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três cidades vizinhas – Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia.


Nada foi desmatado para a implantação do “discoporto”, foram reservados uma área limpa de cinco hectares para o funcionamento de um atrativo turístico. “Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um misticismo muito forte, aproveitei a idéia”, explicou Varjão.


Valdon Varjão custeou do próprio bolso, a idéia de apresentar alguns painéis ilustrados e maquetes de discos voadores para que turistas tirassem fotos e levasse para casa lembranças sobre aquilo que ficou conhecido como o primeiro “aeroporto de disco voador” do mundo.


O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região – esses sim reais – causam. Varjão já foi rotulado de “louco”, “lunático”, “visionário” e até coisas mais pesadas, mas graças a excentricidade de sua idéia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no mapa. Convidado a participar de inúmeros programas de tevê, chamou a atenção da imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que envolve toda a região.


Curiosamente e por coincidência, no dia de sua morte, a cidade de Barra do Garças estava a homenageá-lo com um carnaval diferente, intitulado “Carnaval das Galáxias”, com decorações de disco voador e enfeites que lembravam extraterrestres, em alusão ao discoporto, uma homenagem enfatizada pelo prefeito da época Zózimo Chaparral (PC do B), que teve Varjão como colega de trabalho quando vereador.


Logo a morte de Varjão, o prefeito Zózimo decretou luto oficial de três dias. Porém, por uma decisão da família, o carnaval de rua focado na porta da residência de Valdon Varjão continuou normalmente.


Todavia, foi na política que Varjão se mostrou mais respeitado, se tornando prefeito da cidade de Barra do Garças por duas vezes (1959 à 1963; 1973 à 1977), vereador, deputado estadual, senador da república e ocupou posição como membro da Academia Mato-grossense de Letras. Alcançou um marco ao ser considerado o primeiro homem negro a ter ocupado a posição de Senador na história da república brasileira. Poucos sabem, mas foi ele o autor responsável pelo projeto proibindo a venda de órgãos humanos no Brasil.


Varjão foi considerado um dos últimos personagens vivos dos primórdios histórico de Barra do Garças, “além de ser um personagem visionário que percebeu a tendência e perfil do município para o eco-turismo e turismo ufológico”, comenta Mônica Porto, do Conselho Municipal de Turismo e proprietária da agencia Aventur Turismo.


Entre as 28 obras publicadas por varjão, encontra-se: “Barra do Garças no passado” (Histórico); “Negro sim, Escravo Não”; “A integração racial”; “Filinto Muller: Um líder”; entre outros.

O triste velório ocorreu no auditório da prefeitura de Barra do Garças – MT; Antes do sepultamento - ocorrido às 17 horas do dia 04 de fevereiro - foi feito uma homenagem, em vídeo, montado por um dos artista de Valdo Varjão – o senhor Genito Santos – responsável pela arte e elaboração das maquetes de disco voador na área destinada (5 hectares) ao “discoporto”.


Genito apresentou um fantástico trabalho de entrevista e registros históricos de um dos mais ilustres homens que Mato Grosso já teve - Valdon Varjão. Uma apreciável amostra em homenagem que emocionou muita gente, a apresentação se deu em um telão acima do caixão de Valdo, no auditório da prefeitura (local que inclusive foi palco do maior encontro de Ufologia e Parapsicologia que Mato Grosso já teve – junho de 2004), um vídeo com tempo de 5 minutos falando sobre a vida dele, a sua história, com um espaço considerável à ufologia na argumentação do Valdo Varjão, incluindo comentários sobre o projeto “Discoporto”. Nesse pequeno documentário, as palavras de Varjão - registrados quando vida - fizeram muita gente chorar, palavras que marcaram e emocionou a todos da platéia.


Os membros da AMPUP e os interessados ao tema Ufologia em geral agradecem o apoio (direto e indireto) que Valdon Varjão prestou a ufologia brasileira. Prestamos nossa homenagem em nosso “blog”, assim como, a toda população barra-garcense.

  
“uma grande perda, pois foi ele o pioneiro em elaborar um projeto Ufo-turístico, trazendo muitos interessados ao tema para com a região de Barra do Garças. Atualmente Barra do Garças recebe anualmente muitos turistas interessados em presenciar o que de fato essa região apresenta ao tema UFO e Valdo foi (direta e indiretamente) um dos maiores contribuidores para afamar curiosidade ao tema turismo Ufológico”.




Texto:
Ataíde Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da parapsicologia, presidente da AMPUP, consultor da Revista UFO.

O Caso Nova Brasilândia

Por: Ataide Ferreira da S. Neto.


Disco-voador de Nova Brasilândia é um termo que expandiu pela designação popular local, que não surgiu resultado de um filme de ficção e nem de uma lenda ou mito, mas sim de um acontecimento do dia 1º de junho de 1997, um Domingo, um dia comum como qualquer outro para a população, isso, até determinado momento daquela exata e misteriosa noite...


Naquela noite da bucólica e pacata cidade de Nova Brasilândia, composta de 6 mil habitantes, há 260 quilômetros de Cuiabá, capital, algo aconteceu, cujo o qual transgrediu a rotina daquele povo.


O que se pode afirmar é unânime: um fato muito estranho ocorreu, no entanto, o que exatamente, não se sabe (!?)... Porém, ainda, até hoje, atiça a imaginação dos moradores.






Ocorreu numa noite de Domingo, muitos estavam sentados à porta de suas casas seguindo os costumes dos cidadões mato-grossenses, um costume não raro em cidades pequenas. Outros assistiam televisão, mas o ocorrido da exata 20h15min obrigou todos daquele dia a presenciarem algo espantoso e inusitado.


O fenômeno ocorrido foi (e ainda é) descrito pelos moradores de forma única; uma bola de fogo que veio do espaço, cruzou os céus da cidade, iluminando a região, segundos após, surgiu um clarão, cuja a iluminação era tanta que aparentou dia e que teve uma duração de mais ou menos um minuto, logo após um enorme estrondo foi ouvido a uma distância de mais de 50 quilômetros.


Em conseqüência de uma cidade distante e uma estrada de dificílimo percurso, a notícia na capital não teve repercussão imediata, sendo assim, as informações chegaram na cidade de Cuiabá com certo atraso. No entanto, assim que a notícia rebateu na capital, imediatamente a Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) foi contatada.


Sem mais, mediante notícia, foi acionado pela AMPUP a assembléia geral, onde houve comunicação imediata a todos os membros ufólogos sobre o ocorrido, a reunião geral ocorreu por volta das 21 horas na residência do vice-presidente da AMPUP, senhor Marcy Monteiro Neto. Posteriormente, na madrugada daquela noite, iniciou-se o nosso destino: Nova Brasilândia.


Incrivelmente a cidade a partir daquele dia passou a adquirir pelos noticiários uma repentina fama e nossa equipe já estava a postos na coleta de dados.


Dez dias após a queda, a imprensa invadiu em peso a cidade, antes disso, a AMPUP já se encontrava na cidade, perante um batalhão de informações, muitas das quais, bastante impressionantes.


Conforme depoimento, na época, do prefeito de Nova Brasilândia, Sérgio Benetti, os comentários eram evidentes na cidade: “muitas pessoas dizem ter realmente visto um clarão no céu, há uns 10 dias, por volta das 20 horas. Depois disto, houve uma pequena explosão chegando a fazer um buraco no chão e queimando cerca de 2 alqueires de terra. Comenta-se que o  objeto caiu próximo a localidade de Teresópolis, na fazenda de Divino Fogoió, que fica a margem do rio Manso”.  


O fato é que mediante procura, seja pela equipe de reportagens, seja pelos membros da AMPUP, via terra, via ar, nada em absoluto foi encontrado em relação aos dois alqueires queimados, muito menos ao objeto. Entretanto, uma certeza se apresentava: o objeto caiu, mas onde a coisa caiu, esse era o mistério, e que não se limitou apenas em relatos.


Torna-se importante ressaltar que Nova Brasilândia fica nas proximidades entre Chapada dos Guimarães e Barra do Garças, sendo que estas localidades recebem centenas de místicos, esotéricos e estudiosos todos os anos em busca de UFOs e ETs, ocupando um importante destaque no advento da Ufologia com inúmeros relatos ufológicos, filmagens, histórias do misterioso desaparecimento do coronel Facwett, construção de um “discoporto” (aeroporto de disco voador – Barra do Garças), entre outros...


Segundo o jornal da capital - Folha do Estado do dia 09/07/97, o sargento Paulo Gomes, do Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfico Aéreo (Cindacta), que tem uma base em Chapada dos Guimarães, onde fica o centro geodésico da América do Sul1, comentou que as informações colhidas são repassadas para Brasília, onde é feito a leitura, mas ele não quis confirmar e nem desmentiu o ocorrido. Entretanto, o comandante do Cindacta em Mato Grosso, capitão Assis, logo pôs a declarar que o radar não captou nem um tipo de aeronave suspeito na data e local citados. Observou, porém, que não tinha conhecimento se o radar conseguia captar a presença ou a passagem de um meteorito.


Na época, para o Secretário de Administração de Brasilândia, Jamil da Silva Lima, em depoimento a um jornal do estado com relação a postura dos órgãos federais e estaduais sobre o assunto, demostrando quase que um descaso total, disse “...simplesmente alguma coisa esta sendo escondida a sete chaves”.


Para o Jornal do Brasil, o ocorrido foi comparado para versão brasileira ao “caso Roswell”, e em uma matéria do dia 09 de julho de 1997, descreve:


“O vaqueiro Gilberto Braga, que mora em Nova Brasilândia, foi o único a ter coragem de tocar o objeto ‘parece uma bola de ferro, maior de que um trator, que soltava um cheiro esquisito.’ Moradores da região estão preocupados com uma possível contaminação de rebanhos ou da população ribeirinha pelo OVNI, já que o local onde o objeto caiu fica as margens do rio Manso. ‘Era um objeto em forma de disco, com uma luz intensa’ contou Cláudio Picci, secretário municipal de indústria e comércio.”2 


Face ao acontecido, torna-se interessante retratar a cobertura de depoimentos de pessoas que juraram diante a imprensa ter presenciado aquele fantástico fato;


ü     Jornal A GAZETA, Cuiabá, Quarta-feira, 09/07/97:


“(...) Morador de Nova Brasilândia há 25 anos, o frentista Miguel Darli Gonçalves conta que estava sentado na rua, em frente a sua casa, quando viu o clarão e ouviu o barulho. Muita gente presenciou a cena e, conforme Gonçalves, algumas pessoas chegaram a cair no chão devido ao tremor da terra.
O vaqueiro Gilberto Braga de 26 anos, que trabalha na fazenda Bela Vista, vai mais longe. Conta com detalhes que não só viu, mas tocou no objeto, há cerca de 10 dias. Segundo ele, o objeto tem a forma de uma bacia caseira, o tamanho de uma casa pequena, é preto, composto de ferro ou rocha.
Ele garante que o objeto esta lá, fincado no morro, exala um cheiro ruim e provocou a queimada de uma área de aproximadamente 100 metros quadrado ao redor de onde caiu. ‘Eu acho que é disco voador’, avalia.
Leandro Paula da Silva, de 15 anos, explica que viu o Ovni antes dele tocar no chão e que tinha luzes coloridas, azuis e verdes. Vaqueiro da Fazenda Campo Verde, ele acredita que tenha visto um disco voador, mas alega que não foi verificar ainda por falta de tempo.
(...)Na Fazenda de Divino Fogoió não foi diferente. Ele e o filho também viram o fenômeno de luzes coloridas e marcaram o dia. (...) Fogoió não sabe precisar onde o objeto poderia ter caído.


Partindo da premissa de que perante inúmeras coletas de dados obtidos pelos membros da AMPUP, e levando em conta um batalhão de reportares, curiosos, entre outros... Passamos a acreditar que o objeto, mais cedo ou mais tarde, seria facilmente encontrado, no entanto, quanta ingenuidade!!!


Misteriosamente as coisas começaram a mudar, pois até antes o que foi registrado pela imprensa, alguns dias após, a decepção: ninguém fala, ninguém sabe e ninguém quer se envolver.


Lembro que o intuito de muitos era a fazenda de um tal Divino Fogoió, as margens do rio Manso, onde todos afirmavam que o objeto teria caído, mas na época Fogoió impediu a entrada de pesquisadores em sua fazenda, a mesma coisa fez com a imprensa: “Só permitirei a entrada em minha propriedade de pessoas autorizadas pelo Governo Federal”.


Depois de exaustivas buscas desloquei-me até a fazenda Ferrão de Ouro, onde acabei por fazer amizade com o jornalista José Calixto de Alencar que também havia chegado na região para acobertamento sobre o caso. Após trocarmos algumas informações, decidimos trabalhar em conjunto, seguindo a nossa intenção de tentar convencer o vaqueiro Gilberto Braga, ir com a gente até o local da suposta queda do objeto ou, pelo menos, dar uma indicação correta sobre a sua localização exata.


Segundo informações do ex-deputado estadual Isaias Rezende, o vaqueiro estava muito assustado e cada vez que alguém chegava a sua casa, ele se escondia ou mandava a sua esposa atender e não arriscava sair de casa. Rezende nos alertou que o vaqueiro não estava mais disposto a falar sobre o assunto, porque até ele que é seu conhecido não mais conseguira isso.


Diante o exposto, planejamos estratégia de alguém ir na frente, na garupa de uma motocicleta acompanhado por alguém conhecido do vaqueiro para facilitar assim um contato.


De início, tivemos sorte. Ele estava na porta conversando com três pessoas, aparentemente um tanto quanto suspeitos, que estavam dentro da cabine de uma caminhonete D-20, com placa de Londrina. Naquele exato momento, eles combinavam uma nova visita a fazenda do senhor Divino Fogoió, distante uns 30 quilômetros dali. Enquanto eles pensavam que se tratava de pessoas da região, o papo transcorreu-se normalmente. Mas, lamentavelmente, quando José Calixto se apresentou como jornalista, o clima ficou hostil, discussões ocorreram, em seguida, surgiram presença de mais equipes da imprensa, a qual deu início a uma bateria de questionamentos.


Sobre aquele dramático momento, abaixo, esta reproduzido os comentários do jornalista senhor José Calixto de Alencar para o jornal semanal Correio de Mato Grosso, ano – XVIII, n.º 360, julho de 1997:


“(...) Em seguida, já com a presença de mais colegas da imprensa, começamos uma bateria de questionamentos (...) duas pessoas que, notei, fez todo o empenho de não revelar nomes, nem aparecer diante da câmera ou ser fotografado. Só que um tal de Braguinha acabou se traindo, ao revelar que ele, o vaqueiro Gilberto e os dois estranhos estiveram uns 15 dias antes na fazenda do senhor Fogoió, ocasião em que teriam não só visto como até tocado no objeto. Diante da imprensa, eles preferiram negar tudo, dizendo que tudo não passava de boatos e comentários (...) Só que, como ele disse tudo isso, com lágrima nos olhos e com um nó na garganta, preferimos ficar com a sua primeira versão. Claramente, ele estava sendo pressionado para não falar mais nada sobre o assunto. Por quem não sabemos ao certo. A única coisa que ficou muito claro também é que todos da região tem medo de se expor”.


Entusiasmo crescia quanto mais informações esquentavam, pois segundo depoimento de uma pessoa conhecida como Manito, revelou que seu cunhado Heleno sabia o local exato da queda do objeto: “Ele sabe onde esta aquele negócio esquisito, pois ficou uns 200 metros dele. Só não chegou mais perto por causa da catinga forte. Heleno disse que era redondo, do tamanho de uma caminhonete e de cor prateada”.


Manito informou ainda que seu cunhado encontrou o objeto com a metade de sua fuselagem enterrada no solo. Mas quando procurado pela AMPUP, Heleno negou a dar informações.


Com o decorrer do tempo as críticas da imprensa desabaram sobre o senhor Divino Fogoió, chegando a rotular como “um tremendo mentiroso”.


O tempo foi passando e o acobertamento foi se amenizando, porém, misteriosamente, quando a “poeira foi baixando”, surgiram posteriormente, presenças, no mínimo, um tanto quanto curiosas, como, por exemplo, presença de americanos da NASA sob a justificativa de acompanhar o trabalho de combate ao fogo na região de Chapada dos Guimarães, o que em parte, podia ser compreensivo, pois realmente, em julho daquele ano, o fogo havia consumido grandes hectares.


Vinte dias depois, também marcaram presença, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPI) acompanhados de equipamentos e um avião, com o objetivo de averiguar o ocorrido.


Quase cinco anos após o ocorrido, a revista do mercoeste RDM (Ano II, n.º 20, 2001), trouxe a tona surpreendentes descobertas naquilo que ficou conhecido como o “Mistério de Nova Brasilândia”. A revista retrata um intrigante depoimento de Divino Fogoió a qual relatou que em novembro daquele ano, quando já não havia jornalistas rondando, um helicóptero e um avião, ambos em baixa altitude e com procedimentos bastante misteriosos, vasculharam toda sua propriedade (hoje com 10 mil hectares, seis mil na época) em busca da “pedra”.


Reproduzindo um trecho desta aventureira revista, a mesma retrata o depoimento de Dona Maria, esposa de Divino Ivo da Rocha, nome original do famoso Divino Fogoió, em que comenta: “Vocês sabem que, depois que a poeira abaixou, vieram aqui uns agentes do governo? Não? Pois muita gente fala que eles vieram buscar a pedra. Desceram de avião direto na fazenda vizinha da nossa...” Segundo ela, eram quatro homens, vestidos com roupas parecidas com a dos astronautas. Eles vieram direto de Brasília, equipados com detectores de metal e, com a ajuda de funcionários da fazenda, abriram uma picada certeira em direção ao local da queda.


Bem! Em relação as críticas a Fogoió, ou melhor, Divino Ivo da Rocha, dona Maria retrata que a fama de mentiroso recaiu sobre seu marido porque ele foi um dos poucos moradores que manteve a palavra “Quando a história estava quente, todo mundo tinha visto, cheirado e tocado. Depois que ninguém achou nada, ficou só o Divino falando sozinho. Mas me diz uma coisa: que motivos ele teria para mentir?”.


O tempo passou, a poeira baixou, mas as incógnitas ainda continua. Ficou como sempre fica, a dúvida. Indagações que a revista RDM tentou sanar de uma vez por todas, numa viagem que trouxe novas sombras e uma estranha surpresa.


Autor:
Ataide Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso em parapsicologia, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor da Revista UFO.






Mistérios de Mato Grosso – Enigmas do Roncador

Por: Ataide Ferreira da Silva Neto


A tradição de se relatar ocorrências enigmáticas e/ou misteriosas por diferentes regiões brasileiras acaba sempre por direcionar e forçar especial atenção ao interior mato-grossense, mais especificamente Chapada dos Guimarães (67 km da capital) e Barra do Garças  (à 516 km). Intrigantes e inusitadas narrativas envolvem a região, estimulando a curiosidade de todos os tipos de pesquisadores: arqueólogos atraídos pelas supostas pistas de civilizações perdidas, ufólogos em busca dos abundantes relatos, fotos e filmagens de objetos voadores não identificados, e aventureiros em geral que rastreiam os mistérios ainda ocultos por aquelas enigmáticas regiões. Cidades misteriosas, objetos e até mesmo seres perdidos nas florestas, luzes não identificadas que sobrevoam a mata e antigos tesouros fabulosos são componentes de lendas que aguçaram e continuam a estimular a imaginação e a cultura dos habitantes de todo local.


Não apenas Chapada dos Guimarães, mas principalmente Barra do Garças, também apresenta como tradição e rotina, em todas as épocas do ano, inúmeras referencias de Objetos Voadores Não Identificados, relatos de supostas civilizações intraterrestres, passagens subterrâneas que ligariam o Brasil a Machu Picchu, no Peru. Lá se relatam muito em Templo de Ibez, Agartha, o caminho de Ló, Shamballah, Portal de Aquárius, etc. Muitas vezes as histórias vêm acompanhadas de descrições de vulcões extintos, fosseis de dinossauros e sinais luminosos multicoloridos em cavernas da região – mais especificamente na Serra do Roncador.


A enigmática Serra do Roncador é situada no paralelo 15º Sul, a leste de Mato Grosso, ela é o divisor natural das águas entre os rios Araguaia e Xingu. Roncador é com certeza uma das áreas mais encantadoras do Brasil central, com grandes belezas naturais ainda pouco explorados pelo homem. Buscadores com objetivos diversos adentram em suas matas para, muitas vezes, nunca mais regressarem - sem deixar vestígio, apenas histórias, lendas e mitos.


Como conseqüência, criou-se ao longo dos séculos, relatos de civilizações ocultas pela região, lendas sobre o destino dos desaparecidos aventureiros e supostos portais dimensionais que levariam a outras civilizações e, que não raro, vem, por vezes, acompanhado por um véu de íntima relação aos mistérios do fenômeno UFO que lá se apresentam em abundância, e justamente por isso, sempre acaba por criar demasiados relatos impressionantes. Crenças que convivem harmoniosamente no imaginário popular e na curiosidade dos pesquisadores, em meio aos cenários de vegetação do cerrado, cachoeiras e trilhas íngremes. As estranhas narrativas estimulam interesse e respeito de todo o Brasil e do mundo, que se deslocam até Barra do Garças com o intuito de descobrirem algum fato plausível no meio de tantas histórias fantásticas. E encontram!


Barra é também um refúgio para quem procura dias quentes e ensolarados entre os meses de maio a outubro, justamente quando as regiões Sul e Sudeste estão em meio à nebulosidade e intimadas pelo frio. Essa é uma época em que o volume de água do Rio Araguaia baixa com a seca, principalmente de junho a agosto, deixando à mostra uma grande extensão de areia e desvendando lindas praias fluviais. O local passa a ser um verdadeiro ponto de encontro para turistas, que aproveitam para curtir dias de Sol e as festivas noites a beira das águas sem ondas.
  
Maços Verticais - A Serra recebeu o nome de Roncador devido ao fato de que, em determinados momentos, na calada da noite ou do dia, emana de suas entranhas um som típico e semelhante a um ronco forte, que ecoa pelo cerrado provocando arrepios e medo nos visitantes. Tal ronco ocorre em virtude do encontro dos fortes ventos da região com imensos paredões maciços verticais. Ainda assim, não é raro encontrar pessoas que argumentam e garantem que o sinistro som teria origem em manobras de UFOs voando pela região.


jk                                                  (Autor da Materia na Serra do roncador)




O clima de mistério do local já foi descrito nos registros da famosa expedição do explorador inglês Percy Harrison Fawcett, um coronel da Real Artilharia Britânica que foi para Barra do Garças em meados de 1919, numa incansável procura por aquilo que ele estava convicto existir na região: vestígios de uma civilização intraterrestre perdida. Seu objetivo era estabelecer contato com tal civilização, que seria composta por supostos descendentes dos Atlantes.


Há registro manuscrito da referida expedição, em datada época, hoje pertencentes a coleção de documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O certo é que Fawcett deslocou-se para o Brasil, embrenhou-se nas matas da Bahia e, seguindo pistas e vestígios, tentou desbravar Mato Grosso – onde suas descobertas o levaram até a Serra do Roncador.


O explorador inglês acabou sumindo misteriosamente em 1925 e dele nada mais se soube. Fawcett era mundialmente admirado por ter levado uma vida inteira dedicada as mais delirantes aventuras na Ásia e América do Sul. Após o seu desaparecimento, tornou-se conhecido e retratado em algumas das mais notórias lendas mundiais, que inspiraram escritores como Arthur Conan Doyle (O mundo Perdido) e H. Rider Haggard (As minas do Rei Salomão). Fawcett serviu de exemplo também pra Steven Spielberg para criar o personagem Indiana Jones.


Mas as aventuras do coronel inglês não serviram apenas como inspiração para escritores e cineastas. Elas motivaram também dezenas de outros expedicionários nas décadas seguintes, curiosos igualmente tentando desvendar, inutilmente, os mistérios do Roncador. Algumas deles eram movidos por puro espírito de aventura, outras objetivavam conquistar o prêmio que o jornal inglês The Times até hoje oferece a quem prestar informações detalhadas e confiáveis sobre o que realmente aconteceu com o explorador inglês. O que se sabe é que muitas outras expedições ocorreram, mas nenhuma delas obteve sucesso na busca da tal cidade perdida. O curioso é que, embora existam dúvidas da existência da tal civilização subterrânea, já se conhece até a sua denominação: Maanoa ou Manoa.


Manoa custou a vida de inúmeros exploradores, que morreram por picada de serpentes ou pelas mãos de índios não aculturados, capazes de torturar lenta e dolorosamente aqueles que ousam penetrar em suas terras sagradas, interdita aos homens brancos. Não foram poucos os que morreram nessa empreitada e muita gente nunca mais voltou para casa.


Cidade Perdida - Uma curiosa narrativa, catalogado sob o n.º 512, que pode ser averiguado nos documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, consta-se uma carta enviada por bandeirantes ao Vice-Rei, no ano de 1754, descrevendo minuciosamente a descoberta, no ano anterior, de uma cidade em ruínas na região. O documento explana detalhes sobre sinais indecifráveis na rocha, uma grande estátua de pedra negra, enormes arcos construídos, edifício de pedras intactos e desmoronados e até sinais de possíveis riquezas para mineração, tudo isso fortemente guardado por perigosos índios de pele clara, que não aceitavam contatos com estrangeiros. Essas características foram alguns dos estímulos que atraíram a atenção do coronel Fawcett na busca da cidade perdida. Além disso, ele possuía uma estatueta, ou seja, um ídolo de pedra coberto de inscrições, que acreditava ser oriunda de Manoa. Ao examinar o documento dos bandeirantes, Fawcett surpreendeu-se ao encontrar, entre os símbolos desenhados, alguns idênticos a sua estatueta. Após tal “prova”, o coronel não teve mais dúvidas e partiu rumo a algum inóspito ponto de Mato Grosso, adentrando pela Serra do Roncador, para nunca mais voltar.





Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados fortemente a sete chaves pelos índios Xavantes que vivem pela região e que lá possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna em que esses índios só entram até a primeira galeria, e não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscasse a entrar lá não retorna mais. Na verbalização dos índios, fala-se sobre outro lugar sagrado, a “Lagoa Encantada”, uma lagoa com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam na lagoa, mas não se comprometem aventurar mergulhar muito fundo, pois tem medo de serem sugados por alguma força invisível e não mais voltarem. Segundo os anciões da aldeia da região, a lagoa seria “a entrada das moradas dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da água em direção às estrelas”.


Em Barra do Garças, cidade considerada porta de entrada para a Serra do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com criaturas não-humanas ou supostamente extraterrestres, que denominam “seres das estrelas”. Roncador se inicia nos limites do Parque Estadual da Serra Azul, uma área de 11 milhões de hectares destinada a preservação do cerrado. Lá se fala muito de outra comunidade indígena desconhecida, que guardariam ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas – os chamados “índios morcegos”. Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista Carli Huni:  “A entrada da caverna é guardado pelos índios Morcegos, que são de pele escura e de pequeno porte, mas de grande força física. Seu sentido de olfato é mais desenvolvido do que o dos melhores cães de caça. Mesmo que eles aprovem e me deixem entrar nas cavernas, receio que estará perdido para o mundo presente, porque guardam o segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.


Civilização Subterrânea – Huni descreveu que os índios morcegos viviam em cavernas e sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. De onde Carl Huni, que gozava de grande reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época, tirou essas informações?


Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças, na divisa de Mato Grosso com o estado de Goiás, era dominado pelos índios bororos, não diferentes dos xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos. A cidade é banhada pelos rios Araguaia e da Garças – o último encontra-se com o primeiro no perímetro urbano, daí o nome de Barra do Garças. Os xavantes e bororos têm em sua rica mitologia lendas relacionadas a seres semelhantes aos humanos, mas com seis dedos nas mãos, que teriam vivido na região. Algumas dessas lendas falam ainda que tais seres viveriam juntamente com outras estranhas criaturas parecidas com gente, só que de três a quatro dedos. O interessante é que bem posteriormente aos relatos desta centenária lenda (se não milenar), foi encontrado e há na vista de todos os que queiram lá verificar, cavernas da região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, nas quais pode-se encontrar marcas de pegadas petrificadas de pés de seis dedos, quatro e três dedos – mas nenhum registro de pés de cinco dedos. Uma dessas cavernas é conhecida, justamente por isso, como Caverna ou Gruta dos Pezinhos.   
   
Discoporto na Serra – O Parque Estadual da Serra Azul, quase que ao lado da Serra do Roncador, possui inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios arqueológicos e palenteológicos e um mirante com a estátua do Cristo Redentor, num ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três cidades vizinhas – Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia. No mesmo parque está uma obra curiosa, um aeroporto para disco voadores, o famoso Discoporto de Barra do Garças, onde as pessoas podem tirar fotos em painéis, como se estivessem em naves espaciais. A obra é projeto de um ex-prefeito do município, Valdon Varjão, e para ela foram reservados cinco hectares que funcionam como um atrativo turístico. “Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um misticismo muito forte, aproveitei a idéia”, explicou Varjão. 


Mas enquanto nenhum veículo extraterrestre chega à cidade, uma nave em forma de disco voador, feita com chapas de aço, é a diversão das crianças, que podem entrar no aparelho e tirar fotos. O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região – esses sim reais – causam. Varjão já foi rotulado de “louco”, “lunático”, “visionário” e até coisas mais pesadas, mas graças a excentricidade de sua idéia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no mapa. Convidado a participar de inúmeros programas de tevê, chamou a atenção da imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que envolve toda a região.

(                                                                       ( Discoporto)


                                                                        ( Discoporto)

  (Autor da materia no Discoporto em Barra do Garças)



Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida pela original idéia de abrigar um aeroporto para disco voadores, que tempos depois seria imitado por outros prefeitos e outros países. Embora ressentido com as gozações que enfrentou, razão pela qual passou a ser mais cauteloso em relação ao polêmico projeto; Varjão alcançou seu objetivo. “A idéia não era exatamente atrair disco voadores para Barra do Garças, mas sim turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou o ex-prefeito, num de seus desabafos.


Fato ou imaginação, são poucos os moradores que não tem uma boa história para contar sobre luzes que brilham e se movimentam em meio à escuridão dos céus da cidade e seus morros. Além de aparições fantasmagóricas e experiências fora do corpo quando estão próximo a Serra do Roncador, o que suscita a potencialidade não somente ufológica do local, mas também na área da paranormalidade.


Coincidência – É importante ressaltar que, tempos atrás, fatos inusitados aconteceram entre dois pontos de maior incidência ufológica de Mato Grosso, firmando ainda mais a alegação de que UFOs freqüentam o Estado. Um deu-se entre a Chapada dos Guimarães e a Serra do Roncador, justamente na já referida Serra Azul, numa área localizada no município de Nova Brasilândia, a 260 km de Cuiabá. Em 1º de junho de 1997, uma bola de fogo veio do espaço e espatifou-se no solo, emitindo um enorme estrondo que foi ouvido a mais de 150 km.


Sua iluminação era tamanha que a noite virou dia por pelo menos um minuto. Incrivelmente, a partir daquele dia, a cidade passou a atrair uma repentina fama, tendo a imprensa invadido o município em busca de maiores informações sobre o fato. Infelizmente, as intensas buscas realizadas pela equipe de investigadores de campo da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e integrantes de vários veículos de comunicação, tanto por ar como por terra, resultaram infrutíferas. O que restou foi mais um mistério para um longo rosário de enigmas que Mato Grosso já acumula.


Autor:
Ataíde Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da Parapsicologia, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor empresarial (RH), consultor da Revista UFO.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

UFO filmado em Chapada dos Guimarães – MT

Os acontecimentos ufológicos mato-grossense têm despertado especial atenção da população nas últimas semanas, inúmeros testemunhos têm surgido nos últimos dias, principalmente na enigmática cidade de Chapada dos Guimarães (há 65 km da capital – Cuiabá – MT).

Muitos relatos têm chegado às correspondências de e-mail da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), retratando depoimento de UFOs nos céus da cidade de Chapada dos Guimarães – MT. Não é novidade que acontecimentos de ÓVNIS são rotina nos vilarejos da região, porém isso tem aumentado e ratificado pelos testemunhos de algumas dezenas de pessoas.

A AMPUP está em alerta e preparando equipe para pesquisar a região, especialmente nas localidades de maior índice de relatos, na expectativa de registrar alguma ocorrência.

Além das impressionantes belezas e os enigmáticos mistérios que a região oferece; a cidade também cativa à curiosidade do turismo ufológico, onde alguns têm a sorte de registrar algumas filmagens de tirar o fôlego sobre estranhos objetos voadores não identificados.

No início do mês de outubro de 2009 foi noticiado na mídia mais uma filmagem de OVNIS dentre tantas já registradas na região, que pode ser conferida no video
abaixo:


A mesma filmagem e o testemunho em depoimento também pode ser conferidas no link:

http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?n=467213&p=2&Tipo=

A AMPUP está à disposição para obter maiores informações, assim como, auxiliar no esclarecimento de dúvidas sobre a ufologia mato-grossense.

E-mail para contato: ataide_ferreira@yahoo.com.br


Texto:
Ataide Ferreira, presidente da AMPUP, consultor da Revisa UFO.



terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em 2008, Mato Grosso perdeu um grande admirador e colaborador da Ufologia: Valdon Varjão, autor do polêmico projeto denominado “DISCOPORTO” – “aeroporto para disco-voador”.

Por: Ataíde Ferreira da Silva Neto


A Ufologia perdeu recentemente um dos primeiros protagonista em estimular a população mundial ao interesse pelo Turismo Ufológico, especificamente para com o Brasil, na exuberante cidade de Barra do Garças – MT (516 km de Cuiabá).


Faleceu, às 14 horas do dia 3 de fevereiro, no Hospital Santa Rosa de Cuiabá, aos 84 anos, o ex-prefeito Valdon Varjão. Desta forma, o estado de Mato Grosso perdeu um ilustre homem, com uma grade curricular admirável: empresário, historiador e ex-prefeito de Barra do Garças (por duas vezes), escreveu 28 livros retratando a história de Barra do Garças e do Vale do Araguaia.


Valdon Varjão ganhou notoriedade pela elaboração do polêmico projeto “Discoporto”, idéia aceita pelo congresso, justamente levando em conta o afamado acervo de relatos sobre o tema na região, porém o intuito era divulgar a cidade e atrair turistas, nada para além disso.


A dedicação de Valdo Varjão sempre foi a política e, especialmente, o povo barra-garcense e suas histórias. Além de inúmeras bem feitorias realizadas pelo ex-prefeito em prol a cidade, Varjão não deixava de sinalizar o seu interesse pela Ufologia, adquirindo e colecionando um grande arquivo de fotos e histórias ufológicas, tanto relatadas, pela região.


Motivo que o encorajou a arriscar o inusitado projeto de “aeroporto para disco voador”, uma idéia de impacto e polêmica, justamente visando afamar a “misteriosa” cidade de Barra do Garças, que retém um grande rosário de estranhas histórias, lendas, mitos, em especial, a Ufologia.


A rotina dos relatos Ufológicos pela região foi o alicerce para a aprovação do projeto, assim, Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida pela original idéia de abrigar um aeroporto para disco voadores, que tempos depois seria imitado por outros prefeitos e, até mesmo, por outros países.


Embora ressentido com as gozações que enfrentou, razão pela qual passou a ser mais cauteloso em relação ao polêmico projeto; Varjão alcançou seu objetivo. “A idéia não era exatamente atrair disco voadores para Barra do Garças, mas sim turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou o ex-prefeito, num de seus desabafos.


O polêmico projeto foi destinado ao Parque Estadual da Serra Azul, uma protegida reserva ambiental quase que ao lado da Serra do Roncador, nas proximidades da cidade, local repleto de inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios arqueológicos e palenteológicos e um mirante com a estátua do Cristo Redentor, num ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três cidades vizinhas – Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia.


Nada foi desmatado para a implantação do “discoporto”, foram reservados uma área limpa de cinco hectares para o funcionamento de um atrativo turístico. “Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um misticismo muito forte, aproveitei a idéia”, explicou Varjão.


Valdon Varjão custeou do próprio bolso, a idéia de apresentar alguns painéis ilustrados e maquetes de discos voadores para que turistas tirassem fotos e levasse para casa lembranças sobre aquilo que ficou conhecido como o primeiro “aeroporto de disco voador” do mundo.


O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região – esses sim reais – causam. Varjão já foi rotulado de “louco”, “lunático”, “visionário” e até coisas mais pesadas, mas graças a excentricidade de sua idéia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no mapa. Convidado a participar de inúmeros programas de tevê, chamou a atenção da imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que envolve toda a região.


Curiosamente e por coincidência, no dia de sua morte, a cidade de Barra do Garças estava a homenageá-lo com um carnaval diferente, intitulado “Carnaval das Galáxias”, com decorações de disco voador e enfeites que lembravam extraterrestres, em alusão ao discoporto, uma homenagem enfatizada pelo prefeito da época Zózimo Chaparral (PC do B), que teve Varjão como colega de trabalho quando vereador.


Logo a morte de Varjão, o prefeito Zózimo decretou luto oficial de três dias. Porém, por uma decisão da família, o carnaval de rua focado na porta da residência de Valdon Varjão continuou normalmente.


Todavia, foi na política que Varjão se mostrou mais respeitado, se tornando prefeito da cidade de Barra do Garças por duas vezes (1959 à 1963; 1973 à 1977), vereador, deputado estadual, senador da república e ocupou posição como membro da Academia Mato-grossense de Letras. Alcançou um marco ao ser considerado o primeiro homem negro a ter ocupado a posição de Senador na história da república brasileira. Poucos sabem, mas foi ele o autor responsável pelo projeto proibindo a venda de órgãos humanos no Brasil.


Varjão foi considerado um dos últimos personagens vivos dos primórdios histórico de Barra do Garças, “além de ser um personagem visionário que percebeu a tendência e perfil do município para o eco-turismo e turismo ufológico”, comenta Mônica Porto, do Conselho Municipal de Turismo e proprietária da agencia Aventur Turismo.


Entre as 28 obras publicadas por varjão, encontra-se: “Barra do Garças no passado” (Histórico); “Negro sim, Escravo Não”; “A integração racial”; “Filinto Muller: Um líder”; entre outros.

O triste velório ocorreu no auditório da prefeitura de Barra do Garças – MT; Antes do sepultamento - ocorrido às 17 horas do dia 04 de fevereiro - foi feito uma homenagem, em vídeo, montado por um dos artista de Valdo Varjão – o senhor Genito Santos – responsável pela arte e elaboração das maquetes de disco voador na área destinada (5 hectares) ao “discoporto”.


Genito apresentou um fantástico trabalho de entrevista e registros históricos de um dos mais ilustres homens que Mato Grosso já teve - Valdon Varjão. Uma apreciável amostra em homenagem que emocionou muita gente, a apresentação se deu em um telão acima do caixão de Valdo, no auditório da prefeitura (local que inclusive foi palco do maior encontro de Ufologia e Parapsicologia que Mato Grosso já teve – junho de 2004), um vídeo com tempo de 5 minutos falando sobre a vida dele, a sua história, com um espaço considerável à ufologia na argumentação do Valdo Varjão, incluindo comentários sobre o projeto “Discoporto”. Nesse pequeno documentário, as palavras de Varjão - registrados quando vida - fizeram muita gente chorar, palavras que marcaram e emocionou a todos da platéia.


Os membros da AMPUP e os interessados ao tema Ufologia em geral agradecem o apoio (direto e indireto) que Valdon Varjão prestou a ufologia brasileira. Prestamos nossa homenagem em nosso “blog”, assim como, a toda população barra-garcense.

  
“uma grande perda, pois foi ele o pioneiro em elaborar um projeto Ufo-turístico, trazendo muitos interessados ao tema para com a região de Barra do Garças. Atualmente Barra do Garças recebe anualmente muitos turistas interessados em presenciar o que de fato essa região apresenta ao tema UFO e Valdo foi (direta e indiretamente) um dos maiores contribuidores para afamar curiosidade ao tema turismo Ufológico”.




Texto:
Ataíde Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da parapsicologia, presidente da AMPUP, consultor da Revista UFO.

O Caso Nova Brasilândia

Por: Ataide Ferreira da S. Neto.


Disco-voador de Nova Brasilândia é um termo que expandiu pela designação popular local, que não surgiu resultado de um filme de ficção e nem de uma lenda ou mito, mas sim de um acontecimento do dia 1º de junho de 1997, um Domingo, um dia comum como qualquer outro para a população, isso, até determinado momento daquela exata e misteriosa noite...


Naquela noite da bucólica e pacata cidade de Nova Brasilândia, composta de 6 mil habitantes, há 260 quilômetros de Cuiabá, capital, algo aconteceu, cujo o qual transgrediu a rotina daquele povo.


O que se pode afirmar é unânime: um fato muito estranho ocorreu, no entanto, o que exatamente, não se sabe (!?)... Porém, ainda, até hoje, atiça a imaginação dos moradores.






Ocorreu numa noite de Domingo, muitos estavam sentados à porta de suas casas seguindo os costumes dos cidadões mato-grossenses, um costume não raro em cidades pequenas. Outros assistiam televisão, mas o ocorrido da exata 20h15min obrigou todos daquele dia a presenciarem algo espantoso e inusitado.


O fenômeno ocorrido foi (e ainda é) descrito pelos moradores de forma única; uma bola de fogo que veio do espaço, cruzou os céus da cidade, iluminando a região, segundos após, surgiu um clarão, cuja a iluminação era tanta que aparentou dia e que teve uma duração de mais ou menos um minuto, logo após um enorme estrondo foi ouvido a uma distância de mais de 50 quilômetros.


Em conseqüência de uma cidade distante e uma estrada de dificílimo percurso, a notícia na capital não teve repercussão imediata, sendo assim, as informações chegaram na cidade de Cuiabá com certo atraso. No entanto, assim que a notícia rebateu na capital, imediatamente a Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) foi contatada.


Sem mais, mediante notícia, foi acionado pela AMPUP a assembléia geral, onde houve comunicação imediata a todos os membros ufólogos sobre o ocorrido, a reunião geral ocorreu por volta das 21 horas na residência do vice-presidente da AMPUP, senhor Marcy Monteiro Neto. Posteriormente, na madrugada daquela noite, iniciou-se o nosso destino: Nova Brasilândia.


Incrivelmente a cidade a partir daquele dia passou a adquirir pelos noticiários uma repentina fama e nossa equipe já estava a postos na coleta de dados.


Dez dias após a queda, a imprensa invadiu em peso a cidade, antes disso, a AMPUP já se encontrava na cidade, perante um batalhão de informações, muitas das quais, bastante impressionantes.


Conforme depoimento, na época, do prefeito de Nova Brasilândia, Sérgio Benetti, os comentários eram evidentes na cidade: “muitas pessoas dizem ter realmente visto um clarão no céu, há uns 10 dias, por volta das 20 horas. Depois disto, houve uma pequena explosão chegando a fazer um buraco no chão e queimando cerca de 2 alqueires de terra. Comenta-se que o  objeto caiu próximo a localidade de Teresópolis, na fazenda de Divino Fogoió, que fica a margem do rio Manso”.  


O fato é que mediante procura, seja pela equipe de reportagens, seja pelos membros da AMPUP, via terra, via ar, nada em absoluto foi encontrado em relação aos dois alqueires queimados, muito menos ao objeto. Entretanto, uma certeza se apresentava: o objeto caiu, mas onde a coisa caiu, esse era o mistério, e que não se limitou apenas em relatos.


Torna-se importante ressaltar que Nova Brasilândia fica nas proximidades entre Chapada dos Guimarães e Barra do Garças, sendo que estas localidades recebem centenas de místicos, esotéricos e estudiosos todos os anos em busca de UFOs e ETs, ocupando um importante destaque no advento da Ufologia com inúmeros relatos ufológicos, filmagens, histórias do misterioso desaparecimento do coronel Facwett, construção de um “discoporto” (aeroporto de disco voador – Barra do Garças), entre outros...


Segundo o jornal da capital - Folha do Estado do dia 09/07/97, o sargento Paulo Gomes, do Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfico Aéreo (Cindacta), que tem uma base em Chapada dos Guimarães, onde fica o centro geodésico da América do Sul1, comentou que as informações colhidas são repassadas para Brasília, onde é feito a leitura, mas ele não quis confirmar e nem desmentiu o ocorrido. Entretanto, o comandante do Cindacta em Mato Grosso, capitão Assis, logo pôs a declarar que o radar não captou nem um tipo de aeronave suspeito na data e local citados. Observou, porém, que não tinha conhecimento se o radar conseguia captar a presença ou a passagem de um meteorito.


Na época, para o Secretário de Administração de Brasilândia, Jamil da Silva Lima, em depoimento a um jornal do estado com relação a postura dos órgãos federais e estaduais sobre o assunto, demostrando quase que um descaso total, disse “...simplesmente alguma coisa esta sendo escondida a sete chaves”.


Para o Jornal do Brasil, o ocorrido foi comparado para versão brasileira ao “caso Roswell”, e em uma matéria do dia 09 de julho de 1997, descreve:


“O vaqueiro Gilberto Braga, que mora em Nova Brasilândia, foi o único a ter coragem de tocar o objeto ‘parece uma bola de ferro, maior de que um trator, que soltava um cheiro esquisito.’ Moradores da região estão preocupados com uma possível contaminação de rebanhos ou da população ribeirinha pelo OVNI, já que o local onde o objeto caiu fica as margens do rio Manso. ‘Era um objeto em forma de disco, com uma luz intensa’ contou Cláudio Picci, secretário municipal de indústria e comércio.”2 


Face ao acontecido, torna-se interessante retratar a cobertura de depoimentos de pessoas que juraram diante a imprensa ter presenciado aquele fantástico fato;


ü     Jornal A GAZETA, Cuiabá, Quarta-feira, 09/07/97:


“(...) Morador de Nova Brasilândia há 25 anos, o frentista Miguel Darli Gonçalves conta que estava sentado na rua, em frente a sua casa, quando viu o clarão e ouviu o barulho. Muita gente presenciou a cena e, conforme Gonçalves, algumas pessoas chegaram a cair no chão devido ao tremor da terra.
O vaqueiro Gilberto Braga de 26 anos, que trabalha na fazenda Bela Vista, vai mais longe. Conta com detalhes que não só viu, mas tocou no objeto, há cerca de 10 dias. Segundo ele, o objeto tem a forma de uma bacia caseira, o tamanho de uma casa pequena, é preto, composto de ferro ou rocha.
Ele garante que o objeto esta lá, fincado no morro, exala um cheiro ruim e provocou a queimada de uma área de aproximadamente 100 metros quadrado ao redor de onde caiu. ‘Eu acho que é disco voador’, avalia.
Leandro Paula da Silva, de 15 anos, explica que viu o Ovni antes dele tocar no chão e que tinha luzes coloridas, azuis e verdes. Vaqueiro da Fazenda Campo Verde, ele acredita que tenha visto um disco voador, mas alega que não foi verificar ainda por falta de tempo.
(...)Na Fazenda de Divino Fogoió não foi diferente. Ele e o filho também viram o fenômeno de luzes coloridas e marcaram o dia. (...) Fogoió não sabe precisar onde o objeto poderia ter caído.


Partindo da premissa de que perante inúmeras coletas de dados obtidos pelos membros da AMPUP, e levando em conta um batalhão de reportares, curiosos, entre outros... Passamos a acreditar que o objeto, mais cedo ou mais tarde, seria facilmente encontrado, no entanto, quanta ingenuidade!!!


Misteriosamente as coisas começaram a mudar, pois até antes o que foi registrado pela imprensa, alguns dias após, a decepção: ninguém fala, ninguém sabe e ninguém quer se envolver.


Lembro que o intuito de muitos era a fazenda de um tal Divino Fogoió, as margens do rio Manso, onde todos afirmavam que o objeto teria caído, mas na época Fogoió impediu a entrada de pesquisadores em sua fazenda, a mesma coisa fez com a imprensa: “Só permitirei a entrada em minha propriedade de pessoas autorizadas pelo Governo Federal”.


Depois de exaustivas buscas desloquei-me até a fazenda Ferrão de Ouro, onde acabei por fazer amizade com o jornalista José Calixto de Alencar que também havia chegado na região para acobertamento sobre o caso. Após trocarmos algumas informações, decidimos trabalhar em conjunto, seguindo a nossa intenção de tentar convencer o vaqueiro Gilberto Braga, ir com a gente até o local da suposta queda do objeto ou, pelo menos, dar uma indicação correta sobre a sua localização exata.


Segundo informações do ex-deputado estadual Isaias Rezende, o vaqueiro estava muito assustado e cada vez que alguém chegava a sua casa, ele se escondia ou mandava a sua esposa atender e não arriscava sair de casa. Rezende nos alertou que o vaqueiro não estava mais disposto a falar sobre o assunto, porque até ele que é seu conhecido não mais conseguira isso.


Diante o exposto, planejamos estratégia de alguém ir na frente, na garupa de uma motocicleta acompanhado por alguém conhecido do vaqueiro para facilitar assim um contato.


De início, tivemos sorte. Ele estava na porta conversando com três pessoas, aparentemente um tanto quanto suspeitos, que estavam dentro da cabine de uma caminhonete D-20, com placa de Londrina. Naquele exato momento, eles combinavam uma nova visita a fazenda do senhor Divino Fogoió, distante uns 30 quilômetros dali. Enquanto eles pensavam que se tratava de pessoas da região, o papo transcorreu-se normalmente. Mas, lamentavelmente, quando José Calixto se apresentou como jornalista, o clima ficou hostil, discussões ocorreram, em seguida, surgiram presença de mais equipes da imprensa, a qual deu início a uma bateria de questionamentos.


Sobre aquele dramático momento, abaixo, esta reproduzido os comentários do jornalista senhor José Calixto de Alencar para o jornal semanal Correio de Mato Grosso, ano – XVIII, n.º 360, julho de 1997:


“(...) Em seguida, já com a presença de mais colegas da imprensa, começamos uma bateria de questionamentos (...) duas pessoas que, notei, fez todo o empenho de não revelar nomes, nem aparecer diante da câmera ou ser fotografado. Só que um tal de Braguinha acabou se traindo, ao revelar que ele, o vaqueiro Gilberto e os dois estranhos estiveram uns 15 dias antes na fazenda do senhor Fogoió, ocasião em que teriam não só visto como até tocado no objeto. Diante da imprensa, eles preferiram negar tudo, dizendo que tudo não passava de boatos e comentários (...) Só que, como ele disse tudo isso, com lágrima nos olhos e com um nó na garganta, preferimos ficar com a sua primeira versão. Claramente, ele estava sendo pressionado para não falar mais nada sobre o assunto. Por quem não sabemos ao certo. A única coisa que ficou muito claro também é que todos da região tem medo de se expor”.


Entusiasmo crescia quanto mais informações esquentavam, pois segundo depoimento de uma pessoa conhecida como Manito, revelou que seu cunhado Heleno sabia o local exato da queda do objeto: “Ele sabe onde esta aquele negócio esquisito, pois ficou uns 200 metros dele. Só não chegou mais perto por causa da catinga forte. Heleno disse que era redondo, do tamanho de uma caminhonete e de cor prateada”.


Manito informou ainda que seu cunhado encontrou o objeto com a metade de sua fuselagem enterrada no solo. Mas quando procurado pela AMPUP, Heleno negou a dar informações.


Com o decorrer do tempo as críticas da imprensa desabaram sobre o senhor Divino Fogoió, chegando a rotular como “um tremendo mentiroso”.


O tempo foi passando e o acobertamento foi se amenizando, porém, misteriosamente, quando a “poeira foi baixando”, surgiram posteriormente, presenças, no mínimo, um tanto quanto curiosas, como, por exemplo, presença de americanos da NASA sob a justificativa de acompanhar o trabalho de combate ao fogo na região de Chapada dos Guimarães, o que em parte, podia ser compreensivo, pois realmente, em julho daquele ano, o fogo havia consumido grandes hectares.


Vinte dias depois, também marcaram presença, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPI) acompanhados de equipamentos e um avião, com o objetivo de averiguar o ocorrido.


Quase cinco anos após o ocorrido, a revista do mercoeste RDM (Ano II, n.º 20, 2001), trouxe a tona surpreendentes descobertas naquilo que ficou conhecido como o “Mistério de Nova Brasilândia”. A revista retrata um intrigante depoimento de Divino Fogoió a qual relatou que em novembro daquele ano, quando já não havia jornalistas rondando, um helicóptero e um avião, ambos em baixa altitude e com procedimentos bastante misteriosos, vasculharam toda sua propriedade (hoje com 10 mil hectares, seis mil na época) em busca da “pedra”.


Reproduzindo um trecho desta aventureira revista, a mesma retrata o depoimento de Dona Maria, esposa de Divino Ivo da Rocha, nome original do famoso Divino Fogoió, em que comenta: “Vocês sabem que, depois que a poeira abaixou, vieram aqui uns agentes do governo? Não? Pois muita gente fala que eles vieram buscar a pedra. Desceram de avião direto na fazenda vizinha da nossa...” Segundo ela, eram quatro homens, vestidos com roupas parecidas com a dos astronautas. Eles vieram direto de Brasília, equipados com detectores de metal e, com a ajuda de funcionários da fazenda, abriram uma picada certeira em direção ao local da queda.


Bem! Em relação as críticas a Fogoió, ou melhor, Divino Ivo da Rocha, dona Maria retrata que a fama de mentiroso recaiu sobre seu marido porque ele foi um dos poucos moradores que manteve a palavra “Quando a história estava quente, todo mundo tinha visto, cheirado e tocado. Depois que ninguém achou nada, ficou só o Divino falando sozinho. Mas me diz uma coisa: que motivos ele teria para mentir?”.


O tempo passou, a poeira baixou, mas as incógnitas ainda continua. Ficou como sempre fica, a dúvida. Indagações que a revista RDM tentou sanar de uma vez por todas, numa viagem que trouxe novas sombras e uma estranha surpresa.


Autor:
Ataide Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso em parapsicologia, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor da Revista UFO.






Mistérios de Mato Grosso – Enigmas do Roncador

Por: Ataide Ferreira da Silva Neto


A tradição de se relatar ocorrências enigmáticas e/ou misteriosas por diferentes regiões brasileiras acaba sempre por direcionar e forçar especial atenção ao interior mato-grossense, mais especificamente Chapada dos Guimarães (67 km da capital) e Barra do Garças  (à 516 km). Intrigantes e inusitadas narrativas envolvem a região, estimulando a curiosidade de todos os tipos de pesquisadores: arqueólogos atraídos pelas supostas pistas de civilizações perdidas, ufólogos em busca dos abundantes relatos, fotos e filmagens de objetos voadores não identificados, e aventureiros em geral que rastreiam os mistérios ainda ocultos por aquelas enigmáticas regiões. Cidades misteriosas, objetos e até mesmo seres perdidos nas florestas, luzes não identificadas que sobrevoam a mata e antigos tesouros fabulosos são componentes de lendas que aguçaram e continuam a estimular a imaginação e a cultura dos habitantes de todo local.


Não apenas Chapada dos Guimarães, mas principalmente Barra do Garças, também apresenta como tradição e rotina, em todas as épocas do ano, inúmeras referencias de Objetos Voadores Não Identificados, relatos de supostas civilizações intraterrestres, passagens subterrâneas que ligariam o Brasil a Machu Picchu, no Peru. Lá se relatam muito em Templo de Ibez, Agartha, o caminho de Ló, Shamballah, Portal de Aquárius, etc. Muitas vezes as histórias vêm acompanhadas de descrições de vulcões extintos, fosseis de dinossauros e sinais luminosos multicoloridos em cavernas da região – mais especificamente na Serra do Roncador.


A enigmática Serra do Roncador é situada no paralelo 15º Sul, a leste de Mato Grosso, ela é o divisor natural das águas entre os rios Araguaia e Xingu. Roncador é com certeza uma das áreas mais encantadoras do Brasil central, com grandes belezas naturais ainda pouco explorados pelo homem. Buscadores com objetivos diversos adentram em suas matas para, muitas vezes, nunca mais regressarem - sem deixar vestígio, apenas histórias, lendas e mitos.


Como conseqüência, criou-se ao longo dos séculos, relatos de civilizações ocultas pela região, lendas sobre o destino dos desaparecidos aventureiros e supostos portais dimensionais que levariam a outras civilizações e, que não raro, vem, por vezes, acompanhado por um véu de íntima relação aos mistérios do fenômeno UFO que lá se apresentam em abundância, e justamente por isso, sempre acaba por criar demasiados relatos impressionantes. Crenças que convivem harmoniosamente no imaginário popular e na curiosidade dos pesquisadores, em meio aos cenários de vegetação do cerrado, cachoeiras e trilhas íngremes. As estranhas narrativas estimulam interesse e respeito de todo o Brasil e do mundo, que se deslocam até Barra do Garças com o intuito de descobrirem algum fato plausível no meio de tantas histórias fantásticas. E encontram!


Barra é também um refúgio para quem procura dias quentes e ensolarados entre os meses de maio a outubro, justamente quando as regiões Sul e Sudeste estão em meio à nebulosidade e intimadas pelo frio. Essa é uma época em que o volume de água do Rio Araguaia baixa com a seca, principalmente de junho a agosto, deixando à mostra uma grande extensão de areia e desvendando lindas praias fluviais. O local passa a ser um verdadeiro ponto de encontro para turistas, que aproveitam para curtir dias de Sol e as festivas noites a beira das águas sem ondas.
  
Maços Verticais - A Serra recebeu o nome de Roncador devido ao fato de que, em determinados momentos, na calada da noite ou do dia, emana de suas entranhas um som típico e semelhante a um ronco forte, que ecoa pelo cerrado provocando arrepios e medo nos visitantes. Tal ronco ocorre em virtude do encontro dos fortes ventos da região com imensos paredões maciços verticais. Ainda assim, não é raro encontrar pessoas que argumentam e garantem que o sinistro som teria origem em manobras de UFOs voando pela região.


jk                                                  (Autor da Materia na Serra do roncador)




O clima de mistério do local já foi descrito nos registros da famosa expedição do explorador inglês Percy Harrison Fawcett, um coronel da Real Artilharia Britânica que foi para Barra do Garças em meados de 1919, numa incansável procura por aquilo que ele estava convicto existir na região: vestígios de uma civilização intraterrestre perdida. Seu objetivo era estabelecer contato com tal civilização, que seria composta por supostos descendentes dos Atlantes.


Há registro manuscrito da referida expedição, em datada época, hoje pertencentes a coleção de documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O certo é que Fawcett deslocou-se para o Brasil, embrenhou-se nas matas da Bahia e, seguindo pistas e vestígios, tentou desbravar Mato Grosso – onde suas descobertas o levaram até a Serra do Roncador.


O explorador inglês acabou sumindo misteriosamente em 1925 e dele nada mais se soube. Fawcett era mundialmente admirado por ter levado uma vida inteira dedicada as mais delirantes aventuras na Ásia e América do Sul. Após o seu desaparecimento, tornou-se conhecido e retratado em algumas das mais notórias lendas mundiais, que inspiraram escritores como Arthur Conan Doyle (O mundo Perdido) e H. Rider Haggard (As minas do Rei Salomão). Fawcett serviu de exemplo também pra Steven Spielberg para criar o personagem Indiana Jones.


Mas as aventuras do coronel inglês não serviram apenas como inspiração para escritores e cineastas. Elas motivaram também dezenas de outros expedicionários nas décadas seguintes, curiosos igualmente tentando desvendar, inutilmente, os mistérios do Roncador. Algumas deles eram movidos por puro espírito de aventura, outras objetivavam conquistar o prêmio que o jornal inglês The Times até hoje oferece a quem prestar informações detalhadas e confiáveis sobre o que realmente aconteceu com o explorador inglês. O que se sabe é que muitas outras expedições ocorreram, mas nenhuma delas obteve sucesso na busca da tal cidade perdida. O curioso é que, embora existam dúvidas da existência da tal civilização subterrânea, já se conhece até a sua denominação: Maanoa ou Manoa.


Manoa custou a vida de inúmeros exploradores, que morreram por picada de serpentes ou pelas mãos de índios não aculturados, capazes de torturar lenta e dolorosamente aqueles que ousam penetrar em suas terras sagradas, interdita aos homens brancos. Não foram poucos os que morreram nessa empreitada e muita gente nunca mais voltou para casa.


Cidade Perdida - Uma curiosa narrativa, catalogado sob o n.º 512, que pode ser averiguado nos documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, consta-se uma carta enviada por bandeirantes ao Vice-Rei, no ano de 1754, descrevendo minuciosamente a descoberta, no ano anterior, de uma cidade em ruínas na região. O documento explana detalhes sobre sinais indecifráveis na rocha, uma grande estátua de pedra negra, enormes arcos construídos, edifício de pedras intactos e desmoronados e até sinais de possíveis riquezas para mineração, tudo isso fortemente guardado por perigosos índios de pele clara, que não aceitavam contatos com estrangeiros. Essas características foram alguns dos estímulos que atraíram a atenção do coronel Fawcett na busca da cidade perdida. Além disso, ele possuía uma estatueta, ou seja, um ídolo de pedra coberto de inscrições, que acreditava ser oriunda de Manoa. Ao examinar o documento dos bandeirantes, Fawcett surpreendeu-se ao encontrar, entre os símbolos desenhados, alguns idênticos a sua estatueta. Após tal “prova”, o coronel não teve mais dúvidas e partiu rumo a algum inóspito ponto de Mato Grosso, adentrando pela Serra do Roncador, para nunca mais voltar.





Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados fortemente a sete chaves pelos índios Xavantes que vivem pela região e que lá possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna em que esses índios só entram até a primeira galeria, e não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscasse a entrar lá não retorna mais. Na verbalização dos índios, fala-se sobre outro lugar sagrado, a “Lagoa Encantada”, uma lagoa com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam na lagoa, mas não se comprometem aventurar mergulhar muito fundo, pois tem medo de serem sugados por alguma força invisível e não mais voltarem. Segundo os anciões da aldeia da região, a lagoa seria “a entrada das moradas dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da água em direção às estrelas”.


Em Barra do Garças, cidade considerada porta de entrada para a Serra do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com criaturas não-humanas ou supostamente extraterrestres, que denominam “seres das estrelas”. Roncador se inicia nos limites do Parque Estadual da Serra Azul, uma área de 11 milhões de hectares destinada a preservação do cerrado. Lá se fala muito de outra comunidade indígena desconhecida, que guardariam ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas – os chamados “índios morcegos”. Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista Carli Huni:  “A entrada da caverna é guardado pelos índios Morcegos, que são de pele escura e de pequeno porte, mas de grande força física. Seu sentido de olfato é mais desenvolvido do que o dos melhores cães de caça. Mesmo que eles aprovem e me deixem entrar nas cavernas, receio que estará perdido para o mundo presente, porque guardam o segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.


Civilização Subterrânea – Huni descreveu que os índios morcegos viviam em cavernas e sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. De onde Carl Huni, que gozava de grande reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época, tirou essas informações?


Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças, na divisa de Mato Grosso com o estado de Goiás, era dominado pelos índios bororos, não diferentes dos xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos. A cidade é banhada pelos rios Araguaia e da Garças – o último encontra-se com o primeiro no perímetro urbano, daí o nome de Barra do Garças. Os xavantes e bororos têm em sua rica mitologia lendas relacionadas a seres semelhantes aos humanos, mas com seis dedos nas mãos, que teriam vivido na região. Algumas dessas lendas falam ainda que tais seres viveriam juntamente com outras estranhas criaturas parecidas com gente, só que de três a quatro dedos. O interessante é que bem posteriormente aos relatos desta centenária lenda (se não milenar), foi encontrado e há na vista de todos os que queiram lá verificar, cavernas da região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, nas quais pode-se encontrar marcas de pegadas petrificadas de pés de seis dedos, quatro e três dedos – mas nenhum registro de pés de cinco dedos. Uma dessas cavernas é conhecida, justamente por isso, como Caverna ou Gruta dos Pezinhos.   
   
Discoporto na Serra – O Parque Estadual da Serra Azul, quase que ao lado da Serra do Roncador, possui inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios arqueológicos e palenteológicos e um mirante com a estátua do Cristo Redentor, num ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três cidades vizinhas – Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia. No mesmo parque está uma obra curiosa, um aeroporto para disco voadores, o famoso Discoporto de Barra do Garças, onde as pessoas podem tirar fotos em painéis, como se estivessem em naves espaciais. A obra é projeto de um ex-prefeito do município, Valdon Varjão, e para ela foram reservados cinco hectares que funcionam como um atrativo turístico. “Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um misticismo muito forte, aproveitei a idéia”, explicou Varjão. 


Mas enquanto nenhum veículo extraterrestre chega à cidade, uma nave em forma de disco voador, feita com chapas de aço, é a diversão das crianças, que podem entrar no aparelho e tirar fotos. O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região – esses sim reais – causam. Varjão já foi rotulado de “louco”, “lunático”, “visionário” e até coisas mais pesadas, mas graças a excentricidade de sua idéia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no mapa. Convidado a participar de inúmeros programas de tevê, chamou a atenção da imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que envolve toda a região.

(                                                                       ( Discoporto)


                                                                        ( Discoporto)

  (Autor da materia no Discoporto em Barra do Garças)



Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida pela original idéia de abrigar um aeroporto para disco voadores, que tempos depois seria imitado por outros prefeitos e outros países. Embora ressentido com as gozações que enfrentou, razão pela qual passou a ser mais cauteloso em relação ao polêmico projeto; Varjão alcançou seu objetivo. “A idéia não era exatamente atrair disco voadores para Barra do Garças, mas sim turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou o ex-prefeito, num de seus desabafos.


Fato ou imaginação, são poucos os moradores que não tem uma boa história para contar sobre luzes que brilham e se movimentam em meio à escuridão dos céus da cidade e seus morros. Além de aparições fantasmagóricas e experiências fora do corpo quando estão próximo a Serra do Roncador, o que suscita a potencialidade não somente ufológica do local, mas também na área da paranormalidade.


Coincidência – É importante ressaltar que, tempos atrás, fatos inusitados aconteceram entre dois pontos de maior incidência ufológica de Mato Grosso, firmando ainda mais a alegação de que UFOs freqüentam o Estado. Um deu-se entre a Chapada dos Guimarães e a Serra do Roncador, justamente na já referida Serra Azul, numa área localizada no município de Nova Brasilândia, a 260 km de Cuiabá. Em 1º de junho de 1997, uma bola de fogo veio do espaço e espatifou-se no solo, emitindo um enorme estrondo que foi ouvido a mais de 150 km.


Sua iluminação era tamanha que a noite virou dia por pelo menos um minuto. Incrivelmente, a partir daquele dia, a cidade passou a atrair uma repentina fama, tendo a imprensa invadido o município em busca de maiores informações sobre o fato. Infelizmente, as intensas buscas realizadas pela equipe de investigadores de campo da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e integrantes de vários veículos de comunicação, tanto por ar como por terra, resultaram infrutíferas. O que restou foi mais um mistério para um longo rosário de enigmas que Mato Grosso já acumula.


Autor:
Ataíde Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da Parapsicologia, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor empresarial (RH), consultor da Revista UFO.