sábado, 19 de setembro de 2009


Cuiabá - MT

No Estado existem 200 associados à entidade sobre pesquisas ufológicas. Presidente diz que medo das ocorrências impede divulgação dos fatos

É fato que muita gente acredita em disco voador e na existência de tecnologia, inteligência e seres extraterrestres (ET). E tem até quem estude isso. A ufologia- que também é conhecida como ovinologia em alguns países de língua portuguesa- é o estudo de relatos, registros visuais, evidências físicas e demais fenômenos relacionados aos objetos voadores não-identificados (ovnis).

No Brasil, não se sabe ao certo, mas estima-se que existam mais de cem pesquisadores que se dividem por todos os estados em grupos independentes. Na última semana, representantes desses estudiosos estiveram em Brasília para pedir a total abertura dos relatórios dos casos de possíveis óvnis em todo o país.

Segundo o presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, existem no Estado mais de 200 pessoas cadastradas na associação, mas apenas aproximadamente 50 associados participam das reuniões e contribuem para os trabalhos de estudo. Ataíde conta que a principal dificuldade encontrada é exatamente a divulgação dos relatórios dos supostos casos desses tipos de fenômenos. "Muitas pessoas têm medo e esbarram nos paradigmas religiosos", defende o ufólogo.

Para ele, o Brasil tem um grupo de estudiosos formado que já dispõe de pesquisas avançadas em relação a outros países. O pesquisador lamenta o fato do governo brasileiro oficialmente não investigar os casos. Ele destaca que há comissões de estudos permanentes em outros países, como França, Bélgica, Espanha, China, Rússia e, inclusive, países sul-americanos além do Brasil, como a Argentina e o Uruguai.

Na semana passada, ufólogos pediram à Aeronáutica que monitore a região da cidade paulista de Riolândia, a 562 quilômetros da capital, onde estranhos "desenhos" em forma circular de cerca de 60 metros de diâmetro surgiram em um canavial. Eles também pediram esclarecimentos sobre a Operação Prato, que também registrou estranhos acontecimentos no interior do Pará.

Mato Grosso, segundo o estudioso, é uma região de vários registros de aparecimento de objetos voadores e corpos estranhos. Mas alerta que é preciso analisar minuciosamente os casos para comprovar a anormalidade do fato. O psicólogo relata que 95% dos casos em que pessoas afirmam terem visto esses objetos são transtornos psicológicos ou erros de interpretação. Apenas 5% apresentam procedência.

Um dos casos mais conhecidos no Estado foi na cidade de Nova Brasilândia, a 280 kms de Cuiabá. No dia 1° de julho de 1997, relata-se que um objeto caiu em uma fazenda nas proximidades da cidade. Ufologistas de todo o país estiveram lá para apurar o caso, mas foram impedidos por fazendeiros e outros moradores da região.

"Muita gente tem medo de que esses estudos tragam novas descobertas e possam causar pânico generalizado e um conflito ideológico mundial", argumenta. Para justificar isso, ele faz referência ao programa de rádio americano Guerra dos Mundos, que fez sucesso e causou polêmica espalhando pânico em todo o mundo na década de 30.

Essa obra de ficção narrava a invasão da Terra por marcianos que começam a dominar o mundo. O programa apresentava atores que simulavam relatos de pessoas que teriam tido contato com esses extraterrestres, falsas transmissões ao vivo direto das ruas de algumas cidades americanas. Muitas pessoas acreditaram na veracidade do programa e chegaram a se desesperar. O fato acabou por se tornar um marco para estudiosos da comunicação de massa da época. 


 Fonte:Diario de Cuiaba

  

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mato Grosso é um dos estados com maior incidência do Fenômeno UFO

É noite em Chapada dos Guimarães. Um objeto iluminado cruza os céus e causa espanto em moradores da zona rural. A bola de luz não faz barulho e parece flutuar no ar, promovendo manobras com movimentos que desafiam a física, ora acelerando, ora diminuindo a velocidade e fazendo curvas em 90º. Momentos depois, do mesmo modo que surgiu, o objeto iluminado desaparece no céu estrelado. Este é apenas um de muitos relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados registrados em Mato Grosso. São relatos como esses que nutrem as idéias de pesquisadores sobre a possibilidade de existência de vida inteligente fora do nosso planeta. Para muitos, esses UFOs poderiam ser naves que viriam de outros planetas para realizar pesquisas na Terra. Mato Grosso estaria no "roteiro" dessas pesquisas interplanetárias, já que o estado é muito rico, de acordo com esses pesquisadores, em casos de avistamentos UFOs.


Avistamentos em Mato Grosso - Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Barra do Garças, Nobres e Nova Brasilândia. São estas as cidades com mais relatos de avistamentos de objetos voadores no estado. Para os ufólogos, no entanto, o registro de um objeto como esse não quer dizer, necessariamente, que seja uma aeronave de outro planeta. Isto porque muitos fenômenos celestes desconhecidos para leigos, como o simples avistamento de um satélite ou até mesmo um avião, podem causar confusão. As pessoas não têm costume de olhar para o céu e, quando olham, se surpreendem com esses fenômenos naturais. Enquanto alguns fenômenos podem ser facilmente reconhecidos, outros registrados até mesmo em foto e vídeo não têm explicação na ciência. Luzes que cruzam os céus em velocidades impressionantes, que fazem movimentos erráticos, que param no ar, piscam e promovem formações são alguns exemplos de casos que acabam ficando sem explicação plausível. Nesses casos, o objeto passa a ser considerado um UFO.


Um dos casos de maior repercussão em Mato Grosso foi o de um objeto que teria caído na cidade de Nova Brasilândia há 215 km de Cuiabá. Na noite do dia 01 de junho de 1997, moradores da cidade se assustaram com um estrondo no momento em que assistiam ao programa Fantástico. Foi por volta das 20h00 quando uma luz no céu chamou a atenção. Era como uma estrela cadente, mas maior. A bola de fogo cruzou o céu, passou por cima dos paredões de Chapada dos Guimarães e em seguida teria caído em uma fazenda da região da Serra Azul. Boatos davam conta de que o objeto seria um disco do tamanho de um automóvel. Na cidade, moradores afirmavam que o chão tremeu e que os quadros nas paredes das casas balançaram. Sem demora, aquele passou a ser o assunto preferido nas ruas estreitas da pequena cidade. No dia seguinte os relatos do incidente tomaram maiores proporções e teorias passaram a surgir. A história chegou a Cuiabá e mobilizou equipes de reportagem e de pesquisadores, que saíram à procura do tal objeto. Nada foi encontrado e até hoje, mais de 10 anos depois, não há uma confirmação sobre o que teria caído em Nova Brasilândia.


Abdução em Rondonópolis - O psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, revela que um dos casos mais surpreendentes acontecidos no estado foi o de uma suposta abdução. Neto explica que abdução é o rapto de pessoas por UFOs. Nesse caso, um garoto de 10 anos, Manoel Roberto, desapareceu do interior de Goiás e apareceu pouco depois em Rondonópolis. Junto com ele estava um primo de 11 anos, identificado apenas como Paulo. A tal abdução teria acontecido no dia 20 de janeiro de 1978 e foi manchete dos jornais na época. "Manoel Roberto e Paulo foram levados por um objeto estranho enquanto jogavam bola. Manoel Roberto apareceu em Rondonópolis, mas o primo dele nunca mais foi visto", contou Neto, ressaltando que naquela noite ocorreu um blecaute "sem explicações" em Rondonópolis. Manoel foi batendo de casa em casa para pedir ajuda. Um engenheiro eletrônico teria dado abrigo ao garoto naquela noite e ouvido Manoel contar repetidas vezes a mesma história, sem entrar em contradição.


Fenômenos naturais podem confundir - Neto alerta que nem tudo que aparenta ser "estranho" nos céus pode ser considerado um UFO. "Nem tudo o que reluz é ouro", ironiza. Ele afirma que, de cada 100 casos, 95 são erros de interpretação, ilusão de ótica, satélites ou fenômenos atmosféricos, por exemplo. "Os outros cinco, ou até menos, são estudados pela Ufologia, que são os UFOs", frisou. O psicólogo observa que esses objetos poderiam ter ligação com inteligências não-terrestres pela velocidade e pelos movimentos anormais, o que levariam os estudiosos a supor que esses objetos poderiam ser manipulados por algum tipo de inteligência. "Mas na Ufologia não dizemos categoricamente que seriam extraterrestres, apenas apresentamos fatos que nos levam a pensar que sim"- esclareceu Ataíde Neto.
                                                                   Fonte:Revista Ufo

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Caso Nova Brasilandia 12 anos depois


Já se passaram 12 anos,mais o mistério continua,muito pouco se sabe do que se ocorreu no dia 1° de maio de 1997,muitos tentam explicar,mais não chegam em lugar nenhum

O mistério de Nova brasilandia,se torno conhecido e ganhou espaço na área ufologia talvez seja uns dos casos mais importante da ufologia de Mato Grosso ,pois teve um repercussão muito grande tanto nacional quanto internacional.ainda muitos se perguntam o que aconteceu naquele dia nessa cidade pacata e tranqüila,ainda nos tempos de hoje muitos pesquisadores vai ate o local,tentando achar algum vestígio,e assim fica nossa duvida.

                                                 Por Douglas Gonçalves

COmo tudo aconteceu:

Os fatos da noite do dia 1º de junho de 1997 não foram esquecidos pelos moradores de Nova Brasilândia (190 quilômetros de Cuiabá). A partir daquele dia a cidade ficou conhecida no Brasil e em outros países devido a um suposto objeto voador não-identificado que teria caído na região.



Era domingo, por volta de 20h. Alguns moradores assistiam televisão, outros conversavam na varanda de casa quando uma luz no céu chamou a atenção. Era como uma estrela cadente enorme. A bola de fogo cruzou os céus, passando por sobre os paredões de Chapada dos Guimarães e sobre as casas da cidade. Em seguida, ouviu-se um barulho muito forte. O objeto teria caído em uma fazenda nas proximidades da Serra Azul.

Em uma das residências, moradores revelaram que o chão tremeu e os quadros nas paredes balançaram. Não houve pânico, mas receio sobre o que poderia ter acontecido. Sem demora, aquele passou a ser o assunto preferido nas ruas estreitas da pequena cidade, que de acordo com o Censo de 2000 possuía pouco mais de 5.700 habitantes.

A história chegou a Cuiabá e mobilizou equipes de reportagem e de pesquisadores, que saíram à procura do tal objeto. Em Nova Brasilândia, todos apontavam para o mesmo local onde teria caído a bola de fogo, mas ninguém sabia informar ao certo em que propriedade estaria o objeto desconhecido.

Eis que um peão chamado Gilberto Braga afirmou, à época, que teria visto o objeto caído em uma fazenda da região. Ele garantiu também que era um objeto grande e que estaria com a metade enterrada devido ao impacto da queda. Gilberto não soube informar se o objeto era um meteorito ou algum outro tipo de artefato. Mesmo assim, não há informações, até hoje, 10 anos depois, do que teria caído na cidade.


LOCAL DA QUEDA NÃO FOI ENCONTRADO

Técnicos do Inpe utilizaram um avião para sobrevoar toda a área. Fotografias foram tiradas para tentar localizar precisamente o local do impacto. A suspeita é de que o objeto seria um meteorito ou até mesmo fragmentos de satélites desativados e que estariam à deriva na órbita terrestre.

O geólogo Paulo Roberto Martini, do Inpe, veio a Mato Grosso na época e conversou com moradores de Nova Brasilândia. Ele é especialista em sensoriamento remoto e confirma que sobrevoou a região à procura do objeto. Martini acredita que foi um meteoro o protagonista de todo o mistériona cidade. "Mas não encontramos nenhum fragmento ou sinal de impacto".

Sérgio Benetti se recorda que a cidade ficou mundialmente conhecida com o incidente. "Veio muita gente procurar [o objeto], mas nunca acharam nada. O mundo inteiro ficou conhecendo a cidade por causa disso", concluiu o prefeito.

DISCO VOADOR?

A fama realmente foi mundial. Um grupo de ufólogos de Mato Grosso foi até a região semanas depois do impacto do suposto objeto. Grupos de pesquisa de diversas partes do país se interessaram pelo assunto e foram abastecidos com informações via internet. Reportagens realizadas pela imprensa à época foram traduzidas e percorreram o mundo, atraindo a atenção de outros pesquisadores.

Em 1998, um grupo de ufólogos americanos chamado Beyond Boundaries desembarcou em Mato Grosso. Pretendiam realizar pesquisas em Chapada dos Guimarães pois tinham conhecimento dos registros de ovnis na região e também do caso de Nova Brasilândia.

"Era um objeto voador não-identificado", afirma o psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas. Ele explica que a definição de ovni não quer dizer que o objeto seja um disco voador ou tenha origem extraterrestre. "É objeto não-identificado porque ainda não sabemos do que se trata", completou.

Para Ataíde, não há como negar que o objeto caiu na região. O que causa surpresa ao psicólogo é que a queda do ovni tenha atraído a atenção de tanta gente. "Sobrevoaram a região com avião e helicóptero. Ouvi dizer que havia pessoal do governo com roupas esquisitas à procura do local da queda", revela Ataíde. Ele disse que o caso ainda é misterioso e que ainda há muitas informações desencontradas sobre o episódio. "A hipótese de disco voador é um boato. Alguns falam que o objeto era incandescente, outros que tinham luzes coloridas. Dizem até que tinha um formato discóide. São alegações, mas fato concreto não existe", argumenta o presidente do grupo ufológico.

Ataíde explica que em Chapada dos Guimarães, bem próximo de Nova Brasilândia, há diversos registros de avistamentos de ovnis. Nova Brasilândia fica perto da Serra Azul e entre os paredões de Chapada dos Guimarães e da Serra do Roncador, dois locais considerados místicos. "Não sabemos porque os ovnis aparecem aqui, mas há relatos".



sábado, 19 de setembro de 2009


Cuiabá - MT

No Estado existem 200 associados à entidade sobre pesquisas ufológicas. Presidente diz que medo das ocorrências impede divulgação dos fatos

É fato que muita gente acredita em disco voador e na existência de tecnologia, inteligência e seres extraterrestres (ET). E tem até quem estude isso. A ufologia- que também é conhecida como ovinologia em alguns países de língua portuguesa- é o estudo de relatos, registros visuais, evidências físicas e demais fenômenos relacionados aos objetos voadores não-identificados (ovnis).

No Brasil, não se sabe ao certo, mas estima-se que existam mais de cem pesquisadores que se dividem por todos os estados em grupos independentes. Na última semana, representantes desses estudiosos estiveram em Brasília para pedir a total abertura dos relatórios dos casos de possíveis óvnis em todo o país.

Segundo o presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, existem no Estado mais de 200 pessoas cadastradas na associação, mas apenas aproximadamente 50 associados participam das reuniões e contribuem para os trabalhos de estudo. Ataíde conta que a principal dificuldade encontrada é exatamente a divulgação dos relatórios dos supostos casos desses tipos de fenômenos. "Muitas pessoas têm medo e esbarram nos paradigmas religiosos", defende o ufólogo.

Para ele, o Brasil tem um grupo de estudiosos formado que já dispõe de pesquisas avançadas em relação a outros países. O pesquisador lamenta o fato do governo brasileiro oficialmente não investigar os casos. Ele destaca que há comissões de estudos permanentes em outros países, como França, Bélgica, Espanha, China, Rússia e, inclusive, países sul-americanos além do Brasil, como a Argentina e o Uruguai.

Na semana passada, ufólogos pediram à Aeronáutica que monitore a região da cidade paulista de Riolândia, a 562 quilômetros da capital, onde estranhos "desenhos" em forma circular de cerca de 60 metros de diâmetro surgiram em um canavial. Eles também pediram esclarecimentos sobre a Operação Prato, que também registrou estranhos acontecimentos no interior do Pará.

Mato Grosso, segundo o estudioso, é uma região de vários registros de aparecimento de objetos voadores e corpos estranhos. Mas alerta que é preciso analisar minuciosamente os casos para comprovar a anormalidade do fato. O psicólogo relata que 95% dos casos em que pessoas afirmam terem visto esses objetos são transtornos psicológicos ou erros de interpretação. Apenas 5% apresentam procedência.

Um dos casos mais conhecidos no Estado foi na cidade de Nova Brasilândia, a 280 kms de Cuiabá. No dia 1° de julho de 1997, relata-se que um objeto caiu em uma fazenda nas proximidades da cidade. Ufologistas de todo o país estiveram lá para apurar o caso, mas foram impedidos por fazendeiros e outros moradores da região.

"Muita gente tem medo de que esses estudos tragam novas descobertas e possam causar pânico generalizado e um conflito ideológico mundial", argumenta. Para justificar isso, ele faz referência ao programa de rádio americano Guerra dos Mundos, que fez sucesso e causou polêmica espalhando pânico em todo o mundo na década de 30.

Essa obra de ficção narrava a invasão da Terra por marcianos que começam a dominar o mundo. O programa apresentava atores que simulavam relatos de pessoas que teriam tido contato com esses extraterrestres, falsas transmissões ao vivo direto das ruas de algumas cidades americanas. Muitas pessoas acreditaram na veracidade do programa e chegaram a se desesperar. O fato acabou por se tornar um marco para estudiosos da comunicação de massa da época. 


 Fonte:Diario de Cuiaba

  

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mato Grosso é um dos estados com maior incidência do Fenômeno UFO

É noite em Chapada dos Guimarães. Um objeto iluminado cruza os céus e causa espanto em moradores da zona rural. A bola de luz não faz barulho e parece flutuar no ar, promovendo manobras com movimentos que desafiam a física, ora acelerando, ora diminuindo a velocidade e fazendo curvas em 90º. Momentos depois, do mesmo modo que surgiu, o objeto iluminado desaparece no céu estrelado. Este é apenas um de muitos relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados registrados em Mato Grosso. São relatos como esses que nutrem as idéias de pesquisadores sobre a possibilidade de existência de vida inteligente fora do nosso planeta. Para muitos, esses UFOs poderiam ser naves que viriam de outros planetas para realizar pesquisas na Terra. Mato Grosso estaria no "roteiro" dessas pesquisas interplanetárias, já que o estado é muito rico, de acordo com esses pesquisadores, em casos de avistamentos UFOs.


Avistamentos em Mato Grosso - Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Barra do Garças, Nobres e Nova Brasilândia. São estas as cidades com mais relatos de avistamentos de objetos voadores no estado. Para os ufólogos, no entanto, o registro de um objeto como esse não quer dizer, necessariamente, que seja uma aeronave de outro planeta. Isto porque muitos fenômenos celestes desconhecidos para leigos, como o simples avistamento de um satélite ou até mesmo um avião, podem causar confusão. As pessoas não têm costume de olhar para o céu e, quando olham, se surpreendem com esses fenômenos naturais. Enquanto alguns fenômenos podem ser facilmente reconhecidos, outros registrados até mesmo em foto e vídeo não têm explicação na ciência. Luzes que cruzam os céus em velocidades impressionantes, que fazem movimentos erráticos, que param no ar, piscam e promovem formações são alguns exemplos de casos que acabam ficando sem explicação plausível. Nesses casos, o objeto passa a ser considerado um UFO.


Um dos casos de maior repercussão em Mato Grosso foi o de um objeto que teria caído na cidade de Nova Brasilândia há 215 km de Cuiabá. Na noite do dia 01 de junho de 1997, moradores da cidade se assustaram com um estrondo no momento em que assistiam ao programa Fantástico. Foi por volta das 20h00 quando uma luz no céu chamou a atenção. Era como uma estrela cadente, mas maior. A bola de fogo cruzou o céu, passou por cima dos paredões de Chapada dos Guimarães e em seguida teria caído em uma fazenda da região da Serra Azul. Boatos davam conta de que o objeto seria um disco do tamanho de um automóvel. Na cidade, moradores afirmavam que o chão tremeu e que os quadros nas paredes das casas balançaram. Sem demora, aquele passou a ser o assunto preferido nas ruas estreitas da pequena cidade. No dia seguinte os relatos do incidente tomaram maiores proporções e teorias passaram a surgir. A história chegou a Cuiabá e mobilizou equipes de reportagem e de pesquisadores, que saíram à procura do tal objeto. Nada foi encontrado e até hoje, mais de 10 anos depois, não há uma confirmação sobre o que teria caído em Nova Brasilândia.


Abdução em Rondonópolis - O psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, revela que um dos casos mais surpreendentes acontecidos no estado foi o de uma suposta abdução. Neto explica que abdução é o rapto de pessoas por UFOs. Nesse caso, um garoto de 10 anos, Manoel Roberto, desapareceu do interior de Goiás e apareceu pouco depois em Rondonópolis. Junto com ele estava um primo de 11 anos, identificado apenas como Paulo. A tal abdução teria acontecido no dia 20 de janeiro de 1978 e foi manchete dos jornais na época. "Manoel Roberto e Paulo foram levados por um objeto estranho enquanto jogavam bola. Manoel Roberto apareceu em Rondonópolis, mas o primo dele nunca mais foi visto", contou Neto, ressaltando que naquela noite ocorreu um blecaute "sem explicações" em Rondonópolis. Manoel foi batendo de casa em casa para pedir ajuda. Um engenheiro eletrônico teria dado abrigo ao garoto naquela noite e ouvido Manoel contar repetidas vezes a mesma história, sem entrar em contradição.


Fenômenos naturais podem confundir - Neto alerta que nem tudo que aparenta ser "estranho" nos céus pode ser considerado um UFO. "Nem tudo o que reluz é ouro", ironiza. Ele afirma que, de cada 100 casos, 95 são erros de interpretação, ilusão de ótica, satélites ou fenômenos atmosféricos, por exemplo. "Os outros cinco, ou até menos, são estudados pela Ufologia, que são os UFOs", frisou. O psicólogo observa que esses objetos poderiam ter ligação com inteligências não-terrestres pela velocidade e pelos movimentos anormais, o que levariam os estudiosos a supor que esses objetos poderiam ser manipulados por algum tipo de inteligência. "Mas na Ufologia não dizemos categoricamente que seriam extraterrestres, apenas apresentamos fatos que nos levam a pensar que sim"- esclareceu Ataíde Neto.
                                                                   Fonte:Revista Ufo

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Caso Nova Brasilandia 12 anos depois


Já se passaram 12 anos,mais o mistério continua,muito pouco se sabe do que se ocorreu no dia 1° de maio de 1997,muitos tentam explicar,mais não chegam em lugar nenhum

O mistério de Nova brasilandia,se torno conhecido e ganhou espaço na área ufologia talvez seja uns dos casos mais importante da ufologia de Mato Grosso ,pois teve um repercussão muito grande tanto nacional quanto internacional.ainda muitos se perguntam o que aconteceu naquele dia nessa cidade pacata e tranqüila,ainda nos tempos de hoje muitos pesquisadores vai ate o local,tentando achar algum vestígio,e assim fica nossa duvida.

                                                 Por Douglas Gonçalves

COmo tudo aconteceu:

Os fatos da noite do dia 1º de junho de 1997 não foram esquecidos pelos moradores de Nova Brasilândia (190 quilômetros de Cuiabá). A partir daquele dia a cidade ficou conhecida no Brasil e em outros países devido a um suposto objeto voador não-identificado que teria caído na região.



Era domingo, por volta de 20h. Alguns moradores assistiam televisão, outros conversavam na varanda de casa quando uma luz no céu chamou a atenção. Era como uma estrela cadente enorme. A bola de fogo cruzou os céus, passando por sobre os paredões de Chapada dos Guimarães e sobre as casas da cidade. Em seguida, ouviu-se um barulho muito forte. O objeto teria caído em uma fazenda nas proximidades da Serra Azul.

Em uma das residências, moradores revelaram que o chão tremeu e os quadros nas paredes balançaram. Não houve pânico, mas receio sobre o que poderia ter acontecido. Sem demora, aquele passou a ser o assunto preferido nas ruas estreitas da pequena cidade, que de acordo com o Censo de 2000 possuía pouco mais de 5.700 habitantes.

A história chegou a Cuiabá e mobilizou equipes de reportagem e de pesquisadores, que saíram à procura do tal objeto. Em Nova Brasilândia, todos apontavam para o mesmo local onde teria caído a bola de fogo, mas ninguém sabia informar ao certo em que propriedade estaria o objeto desconhecido.

Eis que um peão chamado Gilberto Braga afirmou, à época, que teria visto o objeto caído em uma fazenda da região. Ele garantiu também que era um objeto grande e que estaria com a metade enterrada devido ao impacto da queda. Gilberto não soube informar se o objeto era um meteorito ou algum outro tipo de artefato. Mesmo assim, não há informações, até hoje, 10 anos depois, do que teria caído na cidade.


LOCAL DA QUEDA NÃO FOI ENCONTRADO

Técnicos do Inpe utilizaram um avião para sobrevoar toda a área. Fotografias foram tiradas para tentar localizar precisamente o local do impacto. A suspeita é de que o objeto seria um meteorito ou até mesmo fragmentos de satélites desativados e que estariam à deriva na órbita terrestre.

O geólogo Paulo Roberto Martini, do Inpe, veio a Mato Grosso na época e conversou com moradores de Nova Brasilândia. Ele é especialista em sensoriamento remoto e confirma que sobrevoou a região à procura do objeto. Martini acredita que foi um meteoro o protagonista de todo o mistériona cidade. "Mas não encontramos nenhum fragmento ou sinal de impacto".

Sérgio Benetti se recorda que a cidade ficou mundialmente conhecida com o incidente. "Veio muita gente procurar [o objeto], mas nunca acharam nada. O mundo inteiro ficou conhecendo a cidade por causa disso", concluiu o prefeito.

DISCO VOADOR?

A fama realmente foi mundial. Um grupo de ufólogos de Mato Grosso foi até a região semanas depois do impacto do suposto objeto. Grupos de pesquisa de diversas partes do país se interessaram pelo assunto e foram abastecidos com informações via internet. Reportagens realizadas pela imprensa à época foram traduzidas e percorreram o mundo, atraindo a atenção de outros pesquisadores.

Em 1998, um grupo de ufólogos americanos chamado Beyond Boundaries desembarcou em Mato Grosso. Pretendiam realizar pesquisas em Chapada dos Guimarães pois tinham conhecimento dos registros de ovnis na região e também do caso de Nova Brasilândia.

"Era um objeto voador não-identificado", afirma o psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas. Ele explica que a definição de ovni não quer dizer que o objeto seja um disco voador ou tenha origem extraterrestre. "É objeto não-identificado porque ainda não sabemos do que se trata", completou.

Para Ataíde, não há como negar que o objeto caiu na região. O que causa surpresa ao psicólogo é que a queda do ovni tenha atraído a atenção de tanta gente. "Sobrevoaram a região com avião e helicóptero. Ouvi dizer que havia pessoal do governo com roupas esquisitas à procura do local da queda", revela Ataíde. Ele disse que o caso ainda é misterioso e que ainda há muitas informações desencontradas sobre o episódio. "A hipótese de disco voador é um boato. Alguns falam que o objeto era incandescente, outros que tinham luzes coloridas. Dizem até que tinha um formato discóide. São alegações, mas fato concreto não existe", argumenta o presidente do grupo ufológico.

Ataíde explica que em Chapada dos Guimarães, bem próximo de Nova Brasilândia, há diversos registros de avistamentos de ovnis. Nova Brasilândia fica perto da Serra Azul e entre os paredões de Chapada dos Guimarães e da Serra do Roncador, dois locais considerados místicos. "Não sabemos porque os ovnis aparecem aqui, mas há relatos".