Cuiabá - MT
No Estado existem 200 associados à entidade sobre pesquisas ufológicas. Presidente diz que medo das ocorrências impede divulgação dos fatos
É fato que muita gente acredita em disco voador e na existência de tecnologia, inteligência e seres extraterrestres (ET). E tem até quem estude isso. A ufologia- que também é conhecida como ovinologia em alguns países de língua portuguesa- é o estudo de relatos, registros visuais, evidências físicas e demais fenômenos relacionados aos objetos voadores não-identificados (ovnis).
No Brasil, não se sabe ao certo, mas estima-se que existam mais de cem pesquisadores que se dividem por todos os estados em grupos independentes. Na última semana, representantes desses estudiosos estiveram em Brasília para pedir a total abertura dos relatórios dos casos de possíveis óvnis em todo o país.
Segundo o presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, existem no Estado mais de 200 pessoas cadastradas na associação, mas apenas aproximadamente 50 associados participam das reuniões e contribuem para os trabalhos de estudo. Ataíde conta que a principal dificuldade encontrada é exatamente a divulgação dos relatórios dos supostos casos desses tipos de fenômenos. "Muitas pessoas têm medo e esbarram nos paradigmas religiosos", defende o ufólogo.
Para ele, o Brasil tem um grupo de estudiosos formado que já dispõe de pesquisas avançadas em relação a outros países. O pesquisador lamenta o fato do governo brasileiro oficialmente não investigar os casos. Ele destaca que há comissões de estudos permanentes em outros países, como França, Bélgica, Espanha, China, Rússia e, inclusive, países sul-americanos além do Brasil, como a Argentina e o Uruguai.
Na semana passada, ufólogos pediram à Aeronáutica que monitore a região da cidade paulista de Riolândia, a 562 quilômetros da capital, onde estranhos "desenhos" em forma circular de cerca de 60 metros de diâmetro surgiram em um canavial. Eles também pediram esclarecimentos sobre a Operação Prato, que também registrou estranhos acontecimentos no interior do Pará.
Mato Grosso, segundo o estudioso, é uma região de vários registros de aparecimento de objetos voadores e corpos estranhos. Mas alerta que é preciso analisar minuciosamente os casos para comprovar a anormalidade do fato. O psicólogo relata que 95% dos casos em que pessoas afirmam terem visto esses objetos são transtornos psicológicos ou erros de interpretação. Apenas 5% apresentam procedência.
Um dos casos mais conhecidos no Estado foi na cidade de Nova Brasilândia, a 280 kms de Cuiabá. No dia 1° de julho de 1997, relata-se que um objeto caiu em uma fazenda nas proximidades da cidade. Ufologistas de todo o país estiveram lá para apurar o caso, mas foram impedidos por fazendeiros e outros moradores da região.
"Muita gente tem medo de que esses estudos tragam novas descobertas e possam causar pânico generalizado e um conflito ideológico mundial", argumenta. Para justificar isso, ele faz referência ao programa de rádio americano Guerra dos Mundos, que fez sucesso e causou polêmica espalhando pânico em todo o mundo na década de 30.
Essa obra de ficção narrava a invasão da Terra por marcianos que começam a dominar o mundo. O programa apresentava atores que simulavam relatos de pessoas que teriam tido contato com esses extraterrestres, falsas transmissões ao vivo direto das ruas de algumas cidades americanas. Muitas pessoas acreditaram na veracidade do programa e chegaram a se desesperar. O fato acabou por se tornar um marco para estudiosos da comunicação de massa da época.
No Brasil, não se sabe ao certo, mas estima-se que existam mais de cem pesquisadores que se dividem por todos os estados em grupos independentes. Na última semana, representantes desses estudiosos estiveram em Brasília para pedir a total abertura dos relatórios dos casos de possíveis óvnis em todo o país.
Segundo o presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas, psicólogo Ataíde Ferreira da Silva Neto, existem no Estado mais de 200 pessoas cadastradas na associação, mas apenas aproximadamente 50 associados participam das reuniões e contribuem para os trabalhos de estudo. Ataíde conta que a principal dificuldade encontrada é exatamente a divulgação dos relatórios dos supostos casos desses tipos de fenômenos. "Muitas pessoas têm medo e esbarram nos paradigmas religiosos", defende o ufólogo.
Para ele, o Brasil tem um grupo de estudiosos formado que já dispõe de pesquisas avançadas em relação a outros países. O pesquisador lamenta o fato do governo brasileiro oficialmente não investigar os casos. Ele destaca que há comissões de estudos permanentes em outros países, como França, Bélgica, Espanha, China, Rússia e, inclusive, países sul-americanos além do Brasil, como a Argentina e o Uruguai.
Na semana passada, ufólogos pediram à Aeronáutica que monitore a região da cidade paulista de Riolândia, a 562 quilômetros da capital, onde estranhos "desenhos" em forma circular de cerca de 60 metros de diâmetro surgiram em um canavial. Eles também pediram esclarecimentos sobre a Operação Prato, que também registrou estranhos acontecimentos no interior do Pará.
Mato Grosso, segundo o estudioso, é uma região de vários registros de aparecimento de objetos voadores e corpos estranhos. Mas alerta que é preciso analisar minuciosamente os casos para comprovar a anormalidade do fato. O psicólogo relata que 95% dos casos em que pessoas afirmam terem visto esses objetos são transtornos psicológicos ou erros de interpretação. Apenas 5% apresentam procedência.
Um dos casos mais conhecidos no Estado foi na cidade de Nova Brasilândia, a 280 kms de Cuiabá. No dia 1° de julho de 1997, relata-se que um objeto caiu em uma fazenda nas proximidades da cidade. Ufologistas de todo o país estiveram lá para apurar o caso, mas foram impedidos por fazendeiros e outros moradores da região.
"Muita gente tem medo de que esses estudos tragam novas descobertas e possam causar pânico generalizado e um conflito ideológico mundial", argumenta. Para justificar isso, ele faz referência ao programa de rádio americano Guerra dos Mundos, que fez sucesso e causou polêmica espalhando pânico em todo o mundo na década de 30.
Essa obra de ficção narrava a invasão da Terra por marcianos que começam a dominar o mundo. O programa apresentava atores que simulavam relatos de pessoas que teriam tido contato com esses extraterrestres, falsas transmissões ao vivo direto das ruas de algumas cidades americanas. Muitas pessoas acreditaram na veracidade do programa e chegaram a se desesperar. O fato acabou por se tornar um marco para estudiosos da comunicação de massa da época.
Fonte:Diario de Cuiaba